Dinamarca quer manter o sonho vivo perante 80 mil australianos
Para a dinamarquesa Janni Thomsen, no entanto, o sonho de entrar em campo num palco como este é mais importante do que o medo da pressão.
Foi que afirmou em conferência de imprensa antes da final dos oitavos de final do Campeonato do Mundo, que se realiza na segunda-feira, entre a Dinamarca e a Austrália, no Estádio Olímpico de Sydney.
"É um grande jogo e um grande palco, mas é um sonho. Desde criança que sonho em entrar num estádio cheio de gente. Agora estamos a entrar nele e tenho a certeza de que todos estão ansiosos por isso", afirma Janni Thomsen.
A equipa dinamarquesa vai usar o cenário e a atmosfera como motivação, embora o apoio seja principalmente dirigido às jogadoras australianas.
"É provável que os adeptos não estejam todos do nosso lado, mas temos de aproveitar o ambiente e fazer com que as coisas corram a nosso favor", afirmou a jogadora.
As australianas passaram da fase de grupos sem a capitã Sam Kerr e estão numa onda de confiança após uma vitória sobre o Canadá na última partida do Grupo B. O futebol está longe de ser o desporto mais popular na Austrália, mas a equipa nacional - conhecida como as Mathildas - espalharam uma espécie de febre futebolística.
No papel, as australianas são uma equipa mais forte do que a Dinamarca, ocupando o décimo lugar no ranking mundial - três lugares à frente das nórdicas. No entanto, segundo Lars Søndergaard, as dinamarquesas não estão dispostos a desistir do seu sonho de disputar o Campeonato do Mundo, apesar de reconhecer que não são favoritos.
"Estamos a viver um sonho e queremos continuar a vivê-lo durante o máximo de tempo possível", afirma o treinador: "Acho que estamos bem preparados para diferentes cenários. É isso que vamos levar para o jogo".
Até o momento, as comandadas de Søndergaard conseguiram limitar os adversários a poucas oportunidades. A Dinamarca sofreu um único golo na derrota por 0-1 no segundo jogo do grupo contra a Inglaterra.