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Dolores Silva: "Foram umas boas-vindas incríveis"

LUSA
Dolores Silva, que conta 17 golos em 150 internacionalizações AA, não disfarçou a satisfação
Dolores Silva, que conta 17 golos em 150 internacionalizações AA, não disfarçou a satisfaçãoFPF
A capitã Dolores Silva falou este sábado de umas “boas-vindas incríveis”, após a festa que pontuou a receção oficial às seleções sediadas em Auckland para o Mundial-2023 de futebol feminino.

Na Spark Arena, perto do centro da mais populosa e movimentada cidade neozelandesa, a formação das quinas, com todos os seus elementos, participou na cerimónia de boas-vindas, muito marcada pela cultura maori, o povo indígena da Nova Zelândia.

"Estar aqui, nesta festa, é algo único. Contactar com a cultura da Nova Zelândia é espetacular. Temos sido tão bem recebidas, tem sido fantástico. E, claro, agora fazer parte desta festa, deste evento, é espetacular, é especial para nós, é sinal de que a competição se está a aproximar”, disse a jogadora bracarense.

Lado a lado com um representante maori que se juntou à entrevista, Dolores Silva, que conta 17 golos em 150 internacionalizações AA, não disfarçou a satisfação.

“São umas boas-vindas incríveis, porque é também contactar com a cultura deles. Para nós, também é uma grande experiência, não só como jogadoras, mas também como pessoas. É algo muito enriquecedor e que nos dá cada vez mais motivação”, frisou.

A companhia não deixou a 14 lusa indiferente: “É engraçado, é o contactar com uma cultura diferente, uma cultura muito especial. Estamos a falar de tribos, de gente da sua terra, que fala uma língua diferente do que é comum”.

“Estamos do outo lado do Mundo, e contactar com isso, ter esta experiência, é algo fantástico para nós, enquanto jogadoras, mas sobretudo enquanto seres humanos. Acho que também é muito importantes termos estes contactos com estas pessoas, porque elas são muito especiais, com uma 'vibe' muito positiva e que nos demonstram um outro lado da vida”, prosseguiu.

O Mundial feminino é mais do que jogos de futebol entre mulheres, é também um palco.

“O Campeonato do Mundo é uma grande montra (...), também naquilo que toca aos deveres da sociedade, aos direitos das pessoas, ao defender causas, defender estes povos, defender os direitos das mulheres. Todas estas causas são importantes para a nossa sociedade”, disse.

De acordo com a capitã lusa, “é importante refletir” e “chamar a atenção às pessoas”.

“Todos nós, para além de profissionais, somos seres humanos. Não somos nada uns sem os outros e, por isso, acho que isto é um momento, sem dúvida, muito importante para o contacto dos povos entre si e das culturas entre si. Várias seleções estão aqui representadas, vários continentes, e, por isso, será uma grande experiência, não só dentro do campo, mas também fora do campo. É uma montra muito grande”, afirmou.

A competição, o nono Mundial feminino está aí à porta, com início na quinta-feira, com os jogos Nova Zelândia-Noruega, em Auckland, e Austrália-República da Irlanda, em Sydney. Portugal estreia-se três dias depois, em 23 de julho, com os Países Baixos.

"Estarmos aqui é um momento único. Temos de pensar que a competição está quase a começar. Estamos focadas no nosso trabalho. Temos de desfrutar a cada dia, a cada treino, dentro daquilo que é a exigência de estar num Campeonato do Mundo e prepararmo-nos da melhor maneira para, quando o dia da competição chegar, desfrutarmos e também estarmos prontos ao mais alto nível para competir”, finalizou Dolores Silva.

A seleção portuguesa esteve presente em massa na cerimónia de boas-vindas às formações sediadas em Auckland, e também não faltaram, entre outras, a anfitriã Nova Zelândia, a Noruega, que a seleção lusa defronta domingo num particular fechado, e os bicampeões em título Estados Unidos, a equipa face à qual Portugal fecha o Grupo E, em 01 de agosto, no Eden Park, em Auckland.