Recorde as incidências da partida
Depois de uma vitória na estreia, a Roja tentou impor-se diante de uma seleção que, na estreia absoluta num Mundial, saiu goleada por 0-5. E a história repetiu-se.
Depois de uma primeira parte dominante, com uma taxa de posse de bola de 80%, um recorde no Mundial, foi a vez de as Rainhas do Cobre correrem atrás das sombras espanholas, enquanto a estrela Alexia Putellas brilhava no seu regresso à titularidade.
Surpreendentemente, a abertura do marcdor não foi uma jogada típica de Tiki Taka, com Teresa Abelleira a acertar um remate de 25 metros, ao ângulo da baliza da Zâmbia, logo aos nove minutos.
O segundo golo foi marcado por Jennifer Hermoso, que marcou aos 13', após uma bola parada.
A dupla de ataque pouco contribuiu para diminuir o ritmo de trabalho da Zâmbia, mas a falta de qualidade no meio-campo fez com que a ameaçadora Barbra Banda se visse isolada num primeiro tempo difícil para a seleção africana.
Talvez na tentativa de preservar a energia da sua equipa, Jorge Vilda fez várias alterações ao intervalo, mas as ondas vermelhas continuaram a bater na área da Zâmbia na segunda parte.
Apesar da clara superioridade em campo, parecia que a Roja não aceitaria nada além de um golo coletivo perfeito para o 3-0, e o contingente espanhol nas bancadas deve ter-se perguntado como é que a sua equipa estava apenas a ganhar por dois golos à passagem da hora de jogo.
A Espanha deve ter ficado aliviada ao ver as comportas abrirem-se na reta final da partida, com Alba Redondo a aproveitar um passe perfeito de Eva Navarro e Hermoso a garantir mais um bolo, com uma finalização à queima-roupa.
O brilhantismo da Espanha contrastou com outra exibição apagada da Zâmbia, que raramente ameaçaram a série de oito vitórias consecutivas da Roja.
O placar ainda foi ampliado por Redondo, que finalizou com tranquilidade e marcou um dia infeliz para a Zâmbia e para a guarda-redes Eunice Sakala.
Melhor em campo Flashscore: Jennifer Hermoso (Espanha)