Filipinas derrotam Nova Zelândia (1-0) e continuam a sonhar na sua estreia no Mundial
Recorde as principais incidências da partida
Betsy Hassett e Hannah Wilkinson, autora do único golo contra a Noruega, tentaram desde o início conseguir uma vitória que trouxesse consigo um bilhete para os oitavos de final do Campeonato do Mundo. A Nova Zelândia começou a criar oportunidades, assumiu a liderança do marcador e ameaçou chegar ao empate antes do intervalo.
As Filipinas, por sua vez, defendiam-se como podiam, na esperança de encontrar algum espaço no contra-ataque. Mas não foi dessa forma que um golo histórico para as visitantes - para fins práticos e teóricos, já que o jogo foi disputado em Wellington - surgiu após uma bola parada que terminou em uma cabeçada fatal de Sarina Bolden antes do intervalo. A jogadora do Wanderers, assistida por Sara Eggesvik, já é uma heroína.
As asiáticas tinham conseguido chegar à vantagem apesar das anfitriãs, que reagiram ao intervalo com uma dupla substituição (Olivia Chance e Annalie Longo entraram) e estavam claramente a dominar. As mudanças fizeram com que o golo continuasse próximo - mais de uma dúzia de oportunidades - e, no processo, a posse de bola aumentou constantemente.
Um grupo em chamas
Quase aos 70 minutos, quando parecia que a recompensa estava a chegar, quando Jacqui Hand restabeleceu a igualdade, enquanto os adeptos neozelandeses comemoravam (32.357 pessoas compareceram ao Estádio Sky, em Wellington) e a nação de Malina lamentava, o VAR entrou em ação e anulou o tão esperado golo de empate - Wilkinson estava fora de jogo.
Com muitos quilómetros percorridos e uma hora e meia de esforço incansável, os rookies garantiram uma vitória que dá três pontos de pura emoção, já que há um empate a três - com a Suíça, que ainda tem de defrontar os nórdicos, ainda a zero - e os favoritos ocupam o último lugar do grupo. Os favoritos estão provisoriamente em último lugar e, em caso de vitória, ficarão empatados com um jogo a menos.
Melhor em campo Flashscore: Sarina Bolden.