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Grupo D do Campeonato do Mundo Feminino: campeãs europeias querem voltar a fazer história

AFP
Alessia Russo, de Inglaterra, durante um jogo de preparação para o Mundial, no Stadium MK, em Bletchley
Alessia Russo, de Inglaterra, durante um jogo de preparação para o Mundial, no Stadium MK, em BletchleyProfimedia
O Campeonato do Mundo Feminino da FIFA na Austrália e Nova Zelândia começa no dia 20 de julho e prolonga-se até 20 de agosto, altura em que será conhecido o novo campeão mundial. 32 seleções e 736 jogadoras presentes em prova.

INGLATERRA (4º lugar no ranking da FIFA)

Treinadora: Sarina Wiegman (NED)

Estrela: Keira Walsh (Barcelona)

Melhor desempenho em Mundiais: Terceiro lugar (2015)

A Inglaterra é a atual campeã europeia e, juntamente com os Estados Unidos, a favorita para o Campeonato do Mundo. Mas se quiserem vencer o torneio pela primeira vez, a Inglaterra terá de o fazer sem várias jogadoras importantes devido a lesão.

Leah Williamson, Beth Mead, do Arsenal, e Fran Kirby, do Chelsea, não poderão participar devido a lesões no joelho.

A forma da Inglaterra também tem sido um pouco irregular nos últimos meses. As inglesas empataram com o Brasil (1-1) e depois perderam em casa para a Austrália (2-0), pondo fim à invencibilidade de 30 jogos. O último jogo de preparação da Inglaterra para o Mundial foi um empate sem brilho com Portugal (0-0) em casa.

Mas as Lionesses têm força em profundidade para compensar as lesões e têm em Sarina Wiegman uma das melhores treinadoras do futebol feminino.

CHINA (14º lugar no ranking da FIFA)

Treinadora: Shui Qingxia (China)

Estrela: Wang Shuang (Racing Louisville)

Melhor desempenho em Mundiais: Vice-campeã (1999)

A China organizou o primeiro Campeonato do Mundo Feminino, em 1991, ficou em quarto lugar em 1995 e, em 1999, foi vice-campeã. Desde então, as chinesas foram apanhadas e ultrapassadas pelos países europeus.

Em 2019, a China chegou aos oitavos de final antes de perder para a Itália (2-0) nos oitavos de final. No entanto, houve melhores sinais no ano passado, quando derrotou o Japão, antigo vencedor do Campeonato do Mundo, nas meias-finais da Taça Asiática Feminina, nas grandes penalidades.

A China derrotou a Coreia do Sul (3-2) na final e a meia-atacante Wang Shuang, ex-Paris Saint-Germain, foi uma das jogadoras do torneio com cinco golos.

Para que a seleção consiga impressionar na Austrália e na Nova Zelândia, Wang Shuang, nascida em Wuhan, será a grande responsável.

HAITI (53º no ranking da FIFA)

Treinador: Nicolas Delepine (França)

Estrela: Melchie Dumornay (Lyon)

Melhor desempenho em Mundiais: Primeira participação

O Haiti é uma das histórias de sucesso desta Mundial. O país desafiou a instabilidade no seu país para qualificar-se pela primeira vez na sua história, através da repescagem. A jovem seleção, que conta com vários jogadores que atuam em França, é considerada uma espécie de "geração de ouro".

A grande promessa é Melchie Dumornay, de 19 anos, que, graças às suas atuações no Stade de Reims, foi transferida para o Lyon. A média é considerada uma das jogadoras mais promissoras do futebol mundial.

O Haiti será a segunda equipa de muita gente, mas seria um choque se passasse do grupo.

DINAMARCA (13º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Lars Sondergaard (DEN)

Estrela: Pernille Harder (Bayern Munique)

Melhor desempenho em Mundiais: Quartos-de-final (1991, 1995)

As dinamarqueses devem passar da fase de grupos junto com a Inglaterra, depois de terem conquistado oito vitórias em oito jogos nas eliminatórias.

Pernille Harder será fundamental para que as dinamarquesas consigam igualar ou melhorar a sua melhor campanha em Campeonatos do Mundo. A capitã estreou-se na seleção aos 16 anos e marcou logo três golos.

Hoje, aos 30 anos, ela é duas vezes eleita a Jogadora do Ano da UEFA e foi descrita pela treinadora do Chelsea, Emma Hayes, como "uma das melhores jogadoras de ataque do mundo". Recentemente, deixou o Chelsea no final do seu contrato e juntou-se ao Bayern.