Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Grupo F do Campeonato do Mundo Feminino: França enfrenta o Brasil de Marta

Marta é uma lenda viva do futebol
Marta é uma lenda viva do futebolProfimedia
O Campeonato do Mundo Feminino da FIFA na Austrália e Nova Zelândia começa no dia 20 de julho e prolonga-se até 20 de agosto, altura em que será conhecido o novo campeão mundial. 32 seleções e 736 jogadoras presentes em prova.

FRANÇA (5º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Hervé Renard (França)

Estrela: Kadidiatou Diani (Paris Saint-Germain)

Melhor desempenho em Mundiais: 4º lugar (2011)

A França é, em muitos aspectos, a grande zebra do futebol feminino internacional. Nunca ganhou um título importante e tem o péssimo hábito de ficar aquém das expectativas, tendo sido eliminada dos dois últimos Mundiais nos quartos de final e nas meias-finais do Euro do ano passado.

A seleção gaulesa está também a recuperar de uns meses turbulentos após a demissão de Corinne Diacre como treinadora em março.

Corinne Diacre foi demitida depois de várias jogadoras, incluindo a capitã Wendie Renard e a avançada Kadidiatou Diani, terem dito que não queriam continuar a jogar sob o seu comando. Foi substituída por Hervé Renard, que conduziu a Arábia Saudita a uma famosa vitória sobre a Argentina de Lionel Messi no Campeonato do Mundo masculino no Catar.

A tarefa do novo técnico é complicada por causa das lesões, já que as atacantes Delphine Cascarino e Marie-Antoinette Katoto estão fora da competição.

No entanto, a França tem qualidade para chegar longe e os quartos de final devem ser um objetivo mínimo.

JAMAICA (43º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Lorne Donaldson (Jamaica)

Estrela: Khadija Shaw (Manchester City)

Melhor desempenho em Mundiais: Fase de grupos (2019)

A Jamaica está de volta ao Campeonato do Mundo depois de perder os três jogos da fase de grupos na sua estreia em 2019. A seleção qualificou-se após terminar em terceiro lugar no Campeonato Mundial da CONCACAF do ano passado.

A atacante Khadija Shaw, do Manchester City, é uma das melhores do mundo, tendo marcado 20 golos na Superliga Inglesa Feminina na última temporada.

Outras jogam a um nível elevado na Europa ou nos Estados Unidos, mas um litígio com a sua federação nacional devido ao que a equipa apelidou de "desorganização extrema" prejudicou a sua preparação para o torneio.

BRASIL (8º no ranking da FIFA)

Treinadora: Pia Sundhage (Suécia)

Jogadora titular: Marta (Orlando Pride)

Melhor desempenho em Mundiais: Vice-campeão (2007)

O Brasil chegou às meias-finais do Mundial de 1999 e à final em 2007, perdendo para a Alemanha. No entanto, nos últimos anos, a equipa tem vindo a perder força, tendo sido eliminada nos dois últimos Mundiais nos 16 avos-de-final.

No entanto, a equipa que domina a América do Sul espera causar impacto este ano, naquele que será o último Campeonato do Mundo de Marta, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, agora com 37 anos.

De Tamires e Rafaelle na defesa, a Geyse e Andressa Alves no ataque, o Brasil tem outras jogadoras de alto nível suficientes para ir além da primeira fase eliminatória desta vez. A equipa é treinada pela veterana sueca Pia Sundhage, que levou duas vezes os Estados Unidos à conquista do ouro olímpico e ganhou a prata olímpica como treinadora do seu país natal.

PANAMÁ (52º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Ignacio Quintana (México)

Estrela: Marta Cox (Pachuca)

Melhor desempenho em Mundiais: Primeira participação

O Panamá, 52º no ranking mundial, participa no seu primeira Mundial. A seleção treinada pelo mexicano Ignacio Quintana foi a última seleção a qualificar-se ao derrotar o Paraguai (1-0) na última repescagem intercontinental realizada na Nova Zelândia em fevereiro.

A média Marta Cox foi fundamental nas eliminatórias e terá um papel importante a desempenhar, enquanto o Panamá também tem grandes esperanças em Riley Tanner, avançada nascida nos Estados Unidos e que joga no Washington Spirit e optou por representar a terra natal da sua mãe.

A primeira partida será contra o Brasil, em Adelaide, no dia 24 de julho.