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Grupo H do Campeonato do Mundo Feminino: bicampeã Alemanha é uma séria ameaça

AFP
Alexandra Popp é uma das candidatas à corrida ao prémio de melhor marcadora
Alexandra Popp é uma das candidatas à corrida ao prémio de melhor marcadoraAFP
O Campeonato do Mundo Feminino da FIFA na Austrália e Nova Zelândia começa no dia 20 de julho e prolonga-se até 20 de agosto, altura em que será conhecido o novo campeão mundial. 32 seleções e 736 jogadoras presentes em prova.

ALEMANHA (2º lugar no ranking da FIFA)

Treinadora: Martina Voss-Tecklenburg (Alemanha)

Estrela: Alexandra Popp (Wolfsburg)

Melhor desempenho em Mundiais: Campeã (2003, 2007)

A Alemanha é bicampeã mundial e mais uma vez estará entre as favoritas. A seleção germânica sofreu um desgosto ao perder para a anfitriã Inglaterra (2-1) na final do Euro no ano passado.

A derrota foi especialmente devastadora para a jogadora Alexandra Popp, que ficou de fora do jogo em Wembley depois de se ter lesionado no aquecimento, tendo marcado seis golos no caminho para a final.

Desde então, a Alemanha derrotou os Estados Unidos e a França em particulares, mas os resultados recentes têm sido irregulares e, no início do mês, perdeu em casa para a Zâmbia (3-2), também qualificada para o Mundial.

Os alemães têm qualidade em todo o seu plantel e contam com 10 jogadoras do Wolfsburg, vice-campeão da Liga dos Campeões. A Alemanha é favorita, logo atrás da Inglaterra e dos Estados Unidos.

MARROCOS (72º no ranking da FIFA)

Treinador: Reynald Pedros (França)

Estrela: Ghizlane Chebbak (AS FAR)

Melhor desempenho em Mundiais: Primeira participação

Marrocos é o primeiro país árabe a disputar uma Mundial Feminino, depois de ter sido vice-campeão da Taça das Nações Africanas no ano passado, atrás da África do Sul.

As Leoas do Atlas contam com jogadoras que atuam nos principais campeonatos da Europa e em casa, lideradas pela inspiradora capitã Ghizlane Chebbak.

O técnico Reynald Pedros também tem pedigree, tendo levado o gigante feminino Lyon a dois títulos da Liga dos Campeões e dois títulos nacionais franceses antes de se juntar ao Marrocos em 2020.

Marrocos é uma das equipas menos cotadas para o Campeonato do Mundo e os resultados nos amigáveis deste ano têm sido inconsistentes. Mas Chebbak insiste que ela e as suas companheiras de equipa "não vão ao Campeonato do Mundo para fazer número".

COLÔMBIA (25º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Nelson Abadia (Colômbia)

Estrela: Daniela Montoya (Atlético Nacional)

Melhor desempenho em Mundiais: Oitavos-de-final (2015)

As colombianas venceram a Argentina para chegar à final da Copa América do ano passado e só não conquistaram o troféu após uma derrota para o Brasil (1-0).

Desde então, a Colômbia tem se saído bem contra seleções mais fracas, mas perdeu para França e Itália em particulares no início do ano.

A seleção colombiana ainda tem um longo caminho a percorrer desde a sua estreia no Mundial-2011, quando foi eliminada na fase de grupos sem marcar nenhum golo.

COREIA DO SUL (17º lugar no ranking da FIFA)

Treinador: Colin Bell (Inglaterra)

Estrela: Ji So-yun (Suwon FC)

Melhor desempenho em Mundiais: Oitavos-de-final (2015)

A Coreia do Sul marcou um total de 10 golos contra a Zâmbia em dois particulares no início deste ano e depois derrotou outra seleção do Mundial, o Haiti (2-1).

Liderados pela força criativa de Ji So-yun, agora de volta ao seu país natal depois de oito anos de sucesso no Chelsea, as coreanas estão a tentar passar a fase de grupos do Campeonato do Mundo pela segunda vez.

No entanto, o seu historial recente contra equipas europeias não é bom, tendo perdido com a Inglaterra, a Bélgica e a Itália na Arnold Clark Cup, em fevereiro.

O selecionador inglês Colin Bell vai gostar de defrontar a Alemanha, depois de ter passado três décadas no país como jogador e treinador.