Horan e a fase a eliminar do Mundial: "Começa um novo torneio"
As americanas vão em busca de um terceiro título consecutivo sem precedentes, mas apenas passaram aos oitavos de final depois de empatarem com os Países Baixos e Portugal.
"Agora começa um novo torneio", disse a sub-capitã Lindsey Horan, acrescentando que a equipa precisa de reavivar a sua alegria pelo jogo para ter sucesso.
"Assim que recuperarmos um pouco mais dessa alegria, as coisas vão mover-se um pouco melhor no campo, vamos ter mais ritmo, vamos ter mais confiança e as coisas vão aparecer, as oportunidades".
No entanto, abraçar a alegria tornou-se um tema complicado para a equipa, que foi alvo de críticas por ter dançado e sorrido com os adeptos no Eden Park após o empate sem golos contra Portugal, que permitiu a continuação na competição.
A antiga companheira de equipa e mentora de Horan, Carli Lloyd, teceu algumas das críticas mais duras durante uma transmissão da Fox, questionando a mentalidade da equipa após um desempenho pouco satisfatório.
"É um pouco frustrante para mim ouvir isso", disse Horan aos jornalistas, apelidando os comentários de "barulho" que precisava de colocar no fundo da mente. "Não se pode questionar que não estávamos a trabalhar o melhor possível. Sabemos que as coisas podiam ter sido melhores. Sabemos que podíamos ter feito mais".
As americanas esperam calar os pessimistas contra a Suécia, um adversário com quem têm uma longa história, tendo-se defrontado na fase de grupos em seis edições anteriores do Campeonato do Mundo.
"Uma das maiores batalhas para nós é um adversário como este", disse Horan. "É sempre uma batalha enorme. Acho que fisicamente, mentalmente, tudo é necessário. E grande parte do jogo é de ida e volta".