Lúcia Alves e os Estados Unidos: "Temos armas e não vamos facilitar a vida a ninguém"
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“Sabemos o jogo que vai ser, sabemos o quanto é complicado, mas estamos focadas (...). Temos armas e não vamos facilitar a vida a ninguém”, garantiu Lúcia Alves, antes do treino deste domingo da formação das 'quinas'.
A jogadora do Benfica lembrou que as 'navegadoras' trabalharam “imenso” para chegar ao Mundial-2023 e, já na Nova Zelândia, alcançar a derradeira ronda da fase de grupos com possibilidades de alcançar os oitavos de final.
“Vamos enfrentar as atuais campeãs do Mundo, mas dependemos apenas de nós”, frisou Lúcia Alves, que entrou aos 78 minutos no embate inaugural, com os Países Baixos (0-1), e depois, foi titular face ao Vietname (2-0), fazendo a assistência para Telma Encarnação marcar o primeiro golo de Portugal em Mundiais.
A lateral, de 25 anos, não fica, sequer, impressionada com as 'estrelas' norte-americanas: “Temos muitas caras do outro lado, mas também temos muitas 'caras' deste lado. Isto é apenas o começo. Elas têm 'nome', mas acredito que daqui a um tempo nós também vamos ter”.
Com 13 internacionalizações 'AA', Lúcia Alves disse ainda que “é sempre especial jogar por Portugal e ouvir o hino num campeonato como este”, que é “o sonho de qualquer atleta”.
Para trás, está já o Vietname, pois é preciso ganhar mais uma vez: “Sabíamos que era bastante importante a vitória (com o Vietname). É uma felicidade imensa conquistar três pontos, mas vamos em busca de mais três e espero que sejamos felizes”.
Portugal, que começou com um desaire face aos Países Baixos (0-1) e depois bateu o Vietname (2-0), entra para a terceira e última jornada da fase de grupos dependente apenas de si próprio para chegar aos oitavos de final, ainda que tal signifique que tenha vencer os Estados Unidos, na terça-feira, em Auckland.
No Eden Park, a partir das 19:00 (08:00 em Lisboa), as comandadas de Francisco Neto podem também conseguir o apuramento com um empate, mas, para isso, era necessário que o já eliminado Vietname vencesse os Países Baixos, à mesma hora, em Dunedin.
Os Estados Unidos venceram quatro das oito edições do Mundial feminino, incluindo as duas últimas (2015 e 2019), sendo que não perderam – nos 90 minutos ou no prolongamento – nenhum dos 19 últimos jogos em fases finais (15 vitórias e quatro empates).
A derradeira derrota em Mundiais das próximas adversárias portuguesas data de 06 de julho de 2011, dia em que perderam com a Suécia por 2-1, na terceira jornada da fase de grupos do Mundial-2011.
Após duas jornadas, as norte-americanas lideram o Grupo E, com quatro pontos (4-1 em golos), os mesmos das neerlandesas, segundas (2-1), enquanto Portugal é terceiro, com três (2-1), e o Vietname, já eliminado, segue em quarto, a zero (0-5).