As inglesas, que ocupam a quarta posição no ranking mundial, sobreviveram a um susto no desempate por penáltis na segunda-feira, quando venceram a seleção nigeriana, que deu trabalho às inglesas durante toda a noite.
"Podemos dar mais", disse Bronze aos jornalistas: "Somos uma equipa fantástica, com jogadoras muito talentosas. Não vale a pena fazermos as nossas melhores exibições nos primeiros jogos, mais vale guardá-las para os quartos de final ou mais além."
As Lionesses não poderão contar com Lauren James, a sua melhor marcadora com três golos, no jogo de sábado, depois de ter recebido um cartão vermelho por conduta antidesportiva contra a nigeriana Michelle Alozie.
A atacante do Chelsea, que se desculpou, poderá ficar de fora até ao final do torneio, enquanto se aguarda uma revisão disciplinar da FIFA.
"O mais importante é que estamos a sair dos jogos com vitórias", disse Bronze: "Somos as únicas que ainda estão na competição e há muitas equipas de topo que foram para casa porque não conseguiram conquistar esse ponto ou não foram capazes de vencer os jogos nos penáltis e nós conseguimos. Mostrámos esse lado da nossa equipa, que sabe o que é preciso para ganhar."
A treinadora Sarina Wiegman disse, depois da vitória da Nigéria, que nunca tinha tido tantos problemas num jogo ou num torneio, com a equipa a perder também a médio Keira Walsh por um jogo e meio devido a lesão.
Bronze, defesa do Barcelona, elogiou a resiliência da equipa.
"Aproveitamos cada jogo, tiramos algo de cada jogo, seja contra o Haiti, que foi físico, contra a Dinamarca, quando perdemos nossa principal jogadora, Keira, ou contra a China, quando mudámos completamente a formação e tivemos um cartão vermelho", disse ela.
"Tudo o que surgiu, nós lidámos com isso e avançámos. Não vejo muitas outras equipas que tenham tido essa adversidade e, se tiveram, não creio que tenham conseguido superar a situação como nós. Ao mesmo tempo, não estamos satisfeitos com o nosso desempenho", asseverou.