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Mundial feminino: Catarina Amado e Ana Rute querem mostrar talento e honrar Lousã

Catarina Amado e Ana Rute jogaram juntas no Desporto Escolar na Lousã
Catarina Amado e Ana Rute jogaram juntas no Desporto Escolar na LousãFPF
A lateral Catarina Amado e a média Ana Rute querem mostrar no Mundial feminino que as portuguesas têm talento e honrar a Lousã, onde nasceram e jogaram juntas no Desporto Escolar.

“É sempre bom jogarmos contra as melhores, as que estão no topo. Isso é o que nos faz crescer e nos cria desafios. E nós estamos aqui também para mostrar o nosso talento e a qualidade que a nossa seleção tem, como tem vindo a provar”, disse Catarina Amado.

No final do treino aberto no Mangere Centre Park, em Auckland, na Nova Zelândia, as duas jogadores lousanenses falaram aos jornalistas do que tem sido esta aventura.

“Tem sido uma experiência única e para mim será inesquecível. E espero vivê-la muito mais vezes – com certeza que irei viver”, disse a lateral do Benfica, reconhecendo que tem sido uma “adaptação difícil”, nomeadamente face ao 'jet lag'.

Ainda assim, a número 2 lusa prometeu: “Creio que, quando chegar o dia, vamos estar melhor preparadas e adaptadas para encarar os objetivos propostos”.

Catarina Amado promete trabalho
Catarina Amado promete trabalhoFPF/Opta by Stats Perform

Os portugueses têm, assim, razões para se levantarem cedo e apoiarem, à distância, a formação das ‘quinas’: “Acho que os despertadores vão tocar”, disse Catarina Amado, de 23 anos, que conta 25 internacionalizações ‘AA’.

"Vão fazer uns belos despertadores para os portugueses arrebitarem e acordarem cedo para ver os nossos jogos", afirmou, por seu lado, Ana Rute, que só jogou três vezes na seleção principal, com Amado a garantir: “Se vai valer a pena? Claro que vai, vão gostar muito. Vão acordar muito bem-dispostos".

"Muito importante sentir o apoio dos portugueses"

Além do apoio à distância, também os portugueses de Auckland vão estar presentes nos jogos.

“Acho que é muito importante sentir o apoio dos portugueses, sentir que eles estão connosco. Aqui na Nova Zelândia ainda melhor, porque estão perto de nós e sentimos esse apoio de uma forma mais próxima, mais calorosa. É muito importante sentirmos isso", garantiu Ana Rute.

Da Lousã, também não tem faltado apoio: “Estão-nos sempre a mandar fotos das caricas”, disse a média do SC Braga, de 25 anos, em alusão a uma marca que fez caricas com as caras das jogadoras lusas.

“Ainda agora recebi uma mensagem de duas jogadoras que jogaram connosco, ex-colegas. É sempre muito bom receber esse apoio e sentir que estão connosco”, disse, acrescentando, em ‘coro’ com Catarina Amado: “Sentimos que estão orgulhosos do percurso que estamos a fazer. É uma terra bem representada”.

De uma para outra, trocaram também elogios, com Amado a classificar “Rutex” como uma jogadora "assertiva, distribuidora, inteligente e muito boa no jogo aéreo" e Ana Rute a dizer que Amado é "veloz, muito aguerrida, muito física e rápida”.

Quanto a esta presença, Catarina Amado confessou que sempre sonhou “estar nestes palcos”, enquanto Ana Rute reconheceu que, como “chegou tarde” a profissional, até porque sempre privilegiou os estudos, não esperava jogar um Mundial.

O grupo de Portugal no Mundial
O grupo de Portugal no MundialFlashscore

Portugal tem estreia no Mundial marcada para dentro de seis dias, no domingo, pelas 19:30 locais (08:30 em Lisboa), em Dunedin, face aos Países Baixos, as atuais vice-campeãs mundiais, em encontro da primeira jornada do Grupo E.

Depois do embate com as neerlandesas, a seleção lusa enfrenta o também estreante Vietname, em Hamilton, em 27 de julho, pelas 19:30 locais (08:30 em Lisboa), fechando o Grupo E face aos Estados Unidos, as vencedoras dos últimos dois Mundiais, em Auckland, em 01 de agosto, pelas 19:00 locais (08:00).