O Mundial-2023 foi um torneio de crescimento no futebol feminino. 32 equipas foram um novo máximo e os prémios monetários também subiram. Antes do início da prova, a FIFA anunciou 138 milhões de euros para distribuir pelas seleções: o triplo de 2019 e 10 vezes mais em relação a 2015.
Ora, feitas as contas, Espanha, coroada campeã do Mundo, deixou a Austrália e Nova Zelândia com 9 milhões de euros no bolso. Inglaterra, vice-campeã, regressou a Londres com 7,81 milhões de euros.
As contas são fáceis de fazer. A presença na fase de grupos rende 1,4 milhões; chegar aos oitavos significa mais 1,7 milhões; os quartos de final rendem 2 milhões de euros. As quatro primeiras são premiadas da seguinte forma: campeã (3,9 milhões de euros), vice (2,71), terceira (2,34) e quarta (2,2).
Valores que continuam a mostrar a enorme discrepância que existe entre o lado masculino e o feminino. Por exemplo, a FIFA distribuiu 404 milhões de euros pelas seleções que estiveram no Catar. A Argentina, por exemplo, recebeu 38,6 milhões de euros pela conquista do título.