O regresso muito aguardado da lendária Sam Kerr e o seu papel contra a França
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Samantha Kerr (29 anos) está de volta e isso é uma notícia fantástica para a Austrália, que venceu a Dinamarca por 2-0. Ela jogou onze minutos depois de ter ficado de fora contra Irlanda, Nigéria e Canadá. A jogadora assistiu de longe à estreia da seleção australiana, que venceu por 1-0, sofreu uma derrota por 2-3 na segunda jornada e, alguns dias depois, vibrou com a goleada sobre as campeãs olímpicas (4-0), que pareciam favoritas num grupo muito interessante.
Uma lesão muscular impediu a avançada de participar nestes três jogos. Teria sido irrelevante se tivesse ocorrido algumas semanas antes, mas chegou num momento muito inoportuno. Ela própria foi titular no particular contra a França, que aconteceu no dia 14 de julho e terminou com uma vitória apertada graças a um golo de Mary Fowler, atualmente no Manchester City. A intensidade de ambos os lados será certamente muito maior.
A avançada do Chelsea é a maior artilheira da história do seu país (incluindo os homens e, consequentemente, o icónico Tim Cahill). Depois de não ter marcado nos Mundiais de 2011 e 2015, em 2019 fez as pazes com cinco golos. Ainda tem espaço para fazer na atual edição, embora pareça improvável que consiga chegar perto dessa meia dezena. O seu papel poderá ser fundamental nos quartos de final, onde defrontarão a quinta equipa do mundo no ranking da FIFA, e não está de modo algum excluída a sua presença no onze.
Kerr marcou pela última vez em 27 de maio, quando fez dois golos na vitória do Chelsea sobre o Reading (3-0). Com 31 golos e oito assistências durante a época 2022/23 com a camisola azul, entre competições domésticas, taças e Liga dos Campeões, ela desempenhou - mais uma vez - um papel fundamental na conquista da Superliga Feminina e da Taça de Inglaterra.