As alemãs são uma das favoritas na Austrália e na Nova Zelândia e têm um grande pedigree, tendo vencido o torneio em 2003 e 2007. Contudo foram eliminadas nos quartos de final há quatro anos e, com o futebol feminino em alta, especialmente na Europa, Voss-Tecklenburg está cautelosa.
"Todos os jogos são disputados, as seleções de futebol feminino estão cada vez mais próximas em termos de qualidade", disse a treinadora na véspera da estreia da Alemanha no Mundial-2023, na segunda-feira, contra o estreante Marrocos, em Melbourne: "Todos os países que aqui vêm não só se orgulham de estar no Campeonato do Mundo, como têm qualidade para jogar aqui e colocar problemas. Vai ser a mesma coisa contra Marrocos."
Mas Voss-Tecklenburg, uma antiga jogadora internacional condecorada que está no comando desde 2019, acolheu o desafio e disse que era bom para o futebol feminino.
"Vemos isto em todo o mundo, toda a gente continua a desenvolver-se", acrescentou: "O futebol feminino está cada vez mais competitivo em termos atléticos, mas como desporto também está a crescer, e estamos orgulhosos disso. Vivemos isso, adoramos isso e estamos prontos para o desafio. É muito mais competitivo do que há 20 anos, quando eu jogava."
Os Estados Unidos estão à procura de um inédito terceiro título consecutivo no Campeonato do Mundo, mas enfrentam um forte desafio de várias equipas europeias, entre as quais a Alemanha. Para além de Marrocos - a primeira nação árabe a participar num Campeonato do Mundo Feminino - a Alemanha enfrenta a Coreia do Sul e a Colômbia no Grupo H.
Marina Hegering e Lena Oberdorf estão em dúvida para o duelo.