Um pesadelo chamado Estados Unidos: Portugal soma dez derrotas e 0-39 em golos
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No total dos dez embates, de 1994 a 2021, as norte-americanas ostentam um saldo de 39-0 em golos, sendo que todos os encontros foram de caráter particular.
As atuais bicampeãs mundiais em título marcam a Portugal uma média de quase quatro tentos por encontro (3,9) e têm como melhores registos duas goleadas por 7-0, em 1991, em Sanford, nos Estados Unidos, e em 2000, em Montechoro, na Algarve Cup.
Sob o comando de Francisco Neto, à frente da formação das ‘quinas’ em 2014, Portugal conseguiu os dois primeiros desaires pela margem mínima.
Na estreia face às norte-americanas, a seleção portuguesa caiu por 1-0 no Estoril, em 08 de novembro de 2018, num embate em que alinharam Patrícia Morais, Carole Costa, Sílvia Rebelo, Dolores Silva, Tatiana Pinto, Jéssica Silva, Diana Silva, Carolina Mendes, Fátima Pinto e Andreia Norton.
Um golo de Jessica McDonald, aos 42 minutos, decidiu o embate a favor das norte-americanas, que também atuaram com muitas jogadoras agora presentes na Oceânia, como Alex Morgan, Megan Rapinoe, Rose Lavelle, Lindsey Horan ou Alyssa Naeher.
Em 2019, em dois embates nos Estados Unidos, no espaço de seis dias, Portugal perdeu primeiro por 4-0 e depois por 3-0, mas, no regresso aos ‘states’, mais precisamente a Houston, em 2021, só perdeu por 1-0.
Com o fim já à vista, aos 76 minutos, Samantha Mewis foi deixada solta na pequena área, numa das raras falhas da defesa portuguesa, e não perdoou, cabeceando para fora do alcance de Inês Pereira, depois de um canto na esquerda de Christen Press.
Nesse encontro, Portugal foi compacto e solidário, e teve na guarda-redes Inês Pereira a principal figura, mas pouco conseguiu fazer em termos ofensivos, destacando-se apenas uma iniciativa de Jéssica Silva, aos 61 minutos.
O 11.º encontro entre Portugal e os Estados Unidos, da terceira jornada do Grupo E do Mundial feminino de futebol de 2023, realiza-se na terça-feira, pelas 19:00 (08:00 em Lisboa), no Eden Park, em Auckland.
A formação das quinas precisa de ganhar para selar o apuramento para os oitavos, o que em princípio eliminaria os Estados Unidos - que nunca falharam umas meias-finais, em oito edições -, enquanto o empate só serve se os Países Baixos perderem com o já eliminado Vietname, cenário de todo improvável.