Vilda e a sua equipa técnica passaram dias a tentar reunir o onze mais forte possível para continuar a quebrar barreiras. Ivana Andrés, que esteve lesionada nos últimos dias, reapareceu na sessão de quarta-feira, mas há sérias dúvidas de que estará 100% apta para um jogo que exigirá o máximo de cada jogadora, pelo que se espera uma dupla de centrais com Irene Paredes e Laia Codina, companheiras de equipa do Barça que fizeram uma excelente exibição contra as helvéticas.
Na baliza, o treinador optou por deixar a guarda-redes do Real Madrid Misa Rodriguez, que sofreu quatro golos contra o Japão, no banco, enquanto que Cata Coll, suplente do Barça, foi titular. Esta última tem mais probabilidades de entrar no onze inicial.
Contra a Suíça, Vilda fez uma revolução na lateral, deslocando Oihane Hernández, recém-contratada do Real Madrid, para a direita e Ona Battle para a esquerda, com Olga Carmona sendo a mais prejudicada. A decisão que ele tomará a esse respeito contra os Países Baixos é uma incógnita.
O meio-campo parece, salvo surpresas, ser composto pela indiscutível Aitana Bonmatí, a estrela da seleção espanhola até ao momento, Alexia Putellas, se não regressar de lesão, e Tere Abelleira.
No ataque, Jenni Hermoso tem a cargo a tarefa de fazer os golos da Espanha, com Salma Paralluelo sendo a opção mais provável na ala e múltiplas opções para completar o tridente ofensivo. Os palpites são muitos e a análise técnica das neerlandesas e a forma da nossa equipa vão determinar o onze inicial na madrugada de sexta-feira, com o sonho das meias-finais na cabeça de todos.