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Wiegman pede mais instinto matador a Inglaterra após a vitória diante do Haiti (1-0)

Alessia Russo, da Inglaterra, em ação com Tabita Joseph, do Haiti
Alessia Russo, da Inglaterra, em ação com Tabita Joseph, do HaitiReuters
A treinadora da Inglaterra, Sarina Wiegman, diz que falta à sua equipa a determinação necessária para marcar golos, uma tendência preocupante que apareceu na vitória sobre o Haiti (1-0) no Mundial-2023.

O penálti cobrado por Georgia Stanway foi o único golp da partida, aumentando o jejum das Leoas que há três jogos não conseguem marcar em bola corrida. O técnico do Haiti, Nicolas Delepine, havia dito um dia antes, quando perguntado sobre o ponto fraco da Inglaterra, que as inglesas tinham dificuldades em frente à baliza. Wiegman não teve argumentos.

"Eu diria que é falta de instinto matador", disse Wiegman em entrevista coletiva. "Bem, é fácil de dizer. Às vezes é a ligação com o cruzamento, o timing do cruzamento, onde o cruzamento acaba na grande área, depois a ligação em frente à baliza, pequenas coisas como essas, que no final esperamos que entrem."

A Inglaterra errou o alvo várias vezes no sábado, sendo impedida tanto pela guarda-redes haitiana Kerly Theus quanto pelo seu próprio timing e pontaria.

"Estivemos muito perto de marcar um golo algumas vezes e, claro, a defesa deles também criou dificuldades", disse Wiegman: "Então, continuamos a tentar, a trabalhar nisso."

O Haiti foi uma revelação diante de um público de 44.369 pessoas, em grande parte pró-Inglaterra, jogando muito melhor do que a sua 53.ª posição no ranking.

Eles deram trabalho à Inglaterra a noite toda, especialmente Melchie Dumornay, uma jovem de 19 anos que joga pelo Lyon.

Millie Bright, da Inglaterra, em ação com Melchie Dumornay, do Haiti
Millie Bright, da Inglaterra, em ação com Melchie Dumornay, do HaitiReuters

Dumornay disparou um forte remate de pé direito que Mary Earps foi obrigada a defender no início da segunda parte, e tentou um pontapé de bicicleta que, se tivesse acertado na marca, teria sido certamente uma finalização impressionante.

"Posso dizer que, se fizemos isto contra a Inglaterra, podemos fazer qualquer coisa contra qualquer um", disse Dumornay aos repórteres.

Wiegman atribuiu ao Haiti, que fazia a sua estreia no Campeonato do Mundo, a realização de um "jogo muito bom também".

"Como esperávamos, imprevisível, muito direto, muito forte no contra-ataque", disse a treinadora neerlandesa: "Foram muito rápidos e atléticos, e nós tivemos de jogar a bola mais depressa para não entrar nos duelos, porque também eram físicos. Acho que os outros dois países vão ter muitas dificuldades com eles. Mas é claro que isso não é problema nosso. Estou muito feliz por termos conseguido a vitória e por termos conquistado os primeiros três pontos num jogo muito difícil."

A seca da Inglaterra acontece apesar do seu registo de 80 golos na qualificação para o Campeonato do Mundo. Ella Toone foi a última jogadora a marcar em jogadda corrida, a 7 de abril, contra o Brasil, na Finalíssima em Wembley.

Stanway disse que o que importava era a vitória.

"É muito importante quando se entra no torneio", disse a médio: "Foi uma longa preparação até hoje e acho que estamos um pouco felizes por termos passado este primeiro jogo. Elas causaram problemas, foram perigosas no contra-ataque, rápidas e físicas. E, sim, elas colocaram desafios em áreas que provavelmente não esperávamos".

As Leoas jogam contra a Dinamarca no dia 28 de julho e contra a China no dia 1 de agosto.