Recorde as incidências da partida
"Não acho que jogámos mal. Criámos ocasiões para fazer o segundo, terceiro, quarto. E não fizemos. Concedemos contra-ataques que não deveríamos. No golo da Venezuela, principalmente, falhámos no que não deveríamos. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a ocasião de o jogador finalizar. Mas não acho que a equipe tenha feito um mau jogo", disse o treinador brasileiro em conferência de imprensa.
O jogo canarinho foi insistentemente baseado pelo lado esquerdo do ataque, em muitos casos com a dobra dos extremos, promovidas por Vinícius Júnior e Rodrygo. Diniz reconheceu a estratégia e diz que o grande problema foi mesmo a conclusão.
"Tivemos outras possibilidades de fazer golo. O jogo desenhou-se para jogarmos mais pelos lados. Jogámos prioritariamente pelo lado esquerdo e com remates de fora da área. Fizemos o guarda-redes deles trabalhar. É difícil jogar contra equipas muito recuadas. Mas o volume que tivemos, com a qualidade que temos, o normal era aproveitar as ocasiões e não conseguimos", analisou Fernando Diniz.
Na terça-feira, Diniz terá o seu primeiro grande desafio no comando do Brasil quando enfrentar o Uruguai, em Montevidéu. O treinador acredita que a dinâmica de jogo será um pouco diferente contra os bicampeões do mundo. O técnico imagina o Uruguai de Marcelo Bielsa a arriscar mais do que a Venezuela.
"Não dá para ficarmos a fazer previsões. Temos de estar preparados para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que a equipa jogue, de ser mais agressivo e marcar mais adiantado. Tentar propor mais ao jogo. É uma previsão, mas não sabemos o que vai acontecer no jogo", afirmou Fernando Diniz.