Fernando Diniz lamenta derrota com a Argentina, mas atira: "O Brasil criou muito mais perigo"
Recorde as principais incidências da partida
O desaire significou o fim da histórica invencibilidade em casa do Brasil em eliminatórias, que vigorava desde 1954, e a terceira derrota consecutiva na atual edição de qualificação para o Mundial-2026, algo inédito para a seleção pentacampeã do mundo.
"Foi um jogo entre duas equipas tradicionais, muito fortes. O Brasil criou muito mais perigo. A Argentina não teve nenhuma oportunidade para fazer golo, só teve o canto que deu o golo. Nós estivemos muito mais perto da vitória do que a Argentina. Eu achei o resultado bastante injusto", disse o treinador na conferência de imprensa, após a partida.
Fernando Diniz valorizou a entrega e o jogo dos seus jogadores, numa equipa que não contou com algumas das principais figuras, como os lesionados Neymar, Vinícius Jr e Casemiro.
O selecionador brasileiro lembrou que a sua equipa defrontou uma seleção que joga junta há vários anos e que conquistou o tricampeonato mundial no Catar, em 2022.
"A Argentina vem de um momento de muita confiança, de ser campeã do mundo há menos de um ano", destacou.
"Na vida você não pode pegar numa estatística, porque tudo fica mau. O nosso desempenho está a oscilar. Às vezes o resultado foge. Nós não podemos garantir resultados, mas podemos garantir trabalho", acrescentou.
O técnico lamentou que parte dos adeptos da Argentina tenha cantado "olé" e também criticou os incidentes violentos entre adeptos e polícia nas bancadas, que atrasaram o início da partida em quase meia hora.
"É lamentável quando acontecem cenas de violência e falta de respeito", afirmou.
Com a derrota frente ao seu maior adversário, o Brasil caiu para a sexta posição na qualificação para o Mundial-2026, com sete pontos em seis jogos.
A fase de qualificação, que dá seis vagas diretas para o Mundial e outra via repescagem, será retomada apenas em setembro de 2024.
Até aí, Fernando Diniz deverá entregar o comando ao italiano Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, que, segundo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, vai assumir o comando técnico da seleção a meio de 2024.
