Fillol, campeão mundial pela argentina em 1978, recupera medalha roubada
Ubaldo Fillol, 73 anos, craque daquela inesquecível seleção argentina, relatou nas suas redes sociais como conseguiu a medalha de volta.
"Há notícias (...) houve buscas, há detidos e os objetos perdidos foram recuperados".
"Não posso adiantar muito mais. Houve pessoas do meio político e desportivo e amigos pessoais que se preocuparam, que me telefonaram e que continuam a telefonar, a quem agradeço imenso. Estou feliz", disse Fillol, que sublinhou ter sentido "o apoio de todos".
Figura marcante no Mundial de 1978, Fillol foi assaltado em meados de março, altura em que, entre outros objetos de valor, foi roubada a medalha de ouro conquistada naquele primeiro grande título pela Albiceleste, há 46 anos.
Considerado um dos melhores guarda-redes do seu país e fundamental para esse triunfo, Fillol ficou sem as chaves do carro enquanto jantava num clube no bairro de Floresta, em Buenos Aires, e ao sair do local descobriu que os seus documentos e as chaves de casa também tinham desaparecido.
Ao regressar a casa, o argentino encontrou tudo desarrumado e apercebeu-se que a medalha de ouro que tinha ganho pelo título de 1978, uma das jóias mais preciosas de uma carreira de sucesso no futebol, tinha desaparecido.
O Pato, como é popularmente conhecido, subiu aos escalões de formação do Quilmes, mas destacou-se no River Plate, Racing, Argentinos Juniors, Flamengo, Atlético de Madrid e Vélez Sarsfield, onde se retirou em 1990, aos 40 anos, com 21 épocas na primeira divisão argentina e um recorde de 26 penáltis defendidos.