Gianni Infantino garante "clusters" para facilitar deslocações no Mundial-2026
Em Los Angeles, durante a apresentação do logótipo oficial e da marca do torneio, Infantino disse que a mudança foi motivada pela dimensão do Mundial-2026.Pela primeira vez, o próximo Campeonato do Mundo incluirá 48 equipas - contra 32 - e será co-organizado por três países, outra estreia.
"Os desafios serão toda a logística em torno do evento", disse Infantino: "É um continente - três países e não são três países pequenos - são três países grandes. As distâncias, os fusos horários, as diferenças climáticas também - altitude no México, nível do mar em outras partes. Por isso, para nós, é importante criar o ambiente certo para que as equipas e os adeptos estejam nas melhores condições possíveis. O que significa não ter de viajar demasiado, especialmente no início. Por isso, vamos criar alguns agrupamentos onde as equipas ficarão baseadas, dependendo do sorteio, e depois jogarão os seus jogos nesse agrupamento específico", explicou.
Infantino disse que as viagens e a mudança para basear as equipas em regiões foram discutidas numa reunião em Doha, na semana passada, com os 32 treinadores envolvidos no Campeonato do Mundo do ano passado.
"Esta foi uma das vantagens do Campeonato do Mundo no Catar, onde um jogador, uma hora depois do jogo, estava na sua cama", afirmou: Em 2026, haverá algumas deslocações, mas vamos coordená-las e garantir as melhores condições possíveis para as equipas".
Infantino espera que o torneio possa aproveitar o sucesso da final de 1994 nos Estados Unidos, que ajudou a estabelecer a Major League Soccer na América do Norte.
Perguntado sobre qual seria o legado de 2026, Infantino disse à AFP: "Que o futebol seja o desporto número um na América do Norte".
As declarações de Infantino foram feitas enquanto a FIFA estendia um "tapete verde" para celebridades e ex-jogadores no Observatório Griffith, com vista para Los Angeles. O evento de gala foi realizado para revelar a marca oficial do torneio de 2026.