O vencedor do Campeonato do Mundo de 1990 acrescentou que a Alemanha "não tem apenas Musiala e Wirtz, mas Havertz também cresceu" antes do jogo da Liga das Nações contra os Países Baixos, em Amesterdão, na terça-feira. É preciso "deixar esses jogadores correrem. Deixá-los jogar".
Segundo Matthäus, o selecionador nacional Julian Nagelsmann tem um papel decisivo na mudança de atitude da equipa da DFB. "Ele pensa de forma positiva. Desde o início, ele assumiu plenamente o seu papel. Está a gostar muito. Isso também se reflecte em campo", elogiou o dirigente de 63 anos.
Nagelsmann "conseguiu formar uma equipa em que todos apreciam os outros. Os suplentes estão tão eufóricos quanto o autor do golo. Isso dá força e autoconfiança. Os jogadores sentem-se novamente livres".
Capitão Kimmich é a escolha certa
Matthäus também disse que "Julian fez tudo certo" com suas decisões de tornar Marc-Andre ter Stegen o número um e, acima de tudo, Joshua Kimmich o capitão. Kimmich é "um jogador extraordinário há dez anos. É um jogador crítico, um líder, que não se deixa enganar por nada. Tem uma posição elevada".
Depois da emocionante vitória da Alemanha por 5-0 sobre a Hungria no sábado, Matthäus espera "um jogo completamente diferente" contra os Países Baixos. Ninguém está à espera "que ganhemos por 5-0. Mas temos de estar confiantes e deixar a nossa marca. O resultado tem de ser o correto", exige o antigo capitão da DFB: "Precisamos absolutamente de resultados positivos outra vez, não apenas de euforia. Isso vai dar-nos ombros ainda mais largos".