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Mundial-2026: Arranca a qualificação africana com 19 equipas proibidas de jogar em casa

Reuters
O caminho para o Mundial-2026 vai arrancar em África
O caminho para o Mundial-2026 vai arrancar em ÁfricaProfimedia
O aumento do número de vagas para a África no próximo Campeonato do Mundo não vai diminuir a intensidade e as polémicas das Eliminatórias, que começam nesta quarta. José Peseiro (Nigéria), Rui Vitória (Egito) e Pedro Gonçalves (Angolas) são os três treinadores portugueses em competição.

A qualificação vai durar dois anos, definir as nove vagas africanas para 2026. A expansão do Mundial de 32 para 48 equipas significa que as vagas da África aumentaram de cinco para nove, com a possibilidade de mais uma vaga via um play-off intercontinental.

As longas distâncias a serem percorridas, combinadas com conexões aéreas precárias e pouco frequentes, condições climáticas extremas, instalações espartanas e uma cultura de hostilidade em relação aos vizinhos ajudaram a criar a reputação de ser a mais difícil qualificação das seis confederações continentais.

Carlos Queiroz, que treinou a Colômbia, o Egito, o Irão, Portugal, a África do Sul e agora o Catar, certa vez descreveu as eliminatórias africanas como "um pesadelo".

Para o Mundial-2026, os 54 participantes africanos foram divididos em nove grupos, sendo que apenas os vencedores tèm vaga garantida nas finais. Os quatro melhores segundos classificados participarão numa eliminatória para determinar quem vai para play-off intercontinental.

Um total de 13 países africanos, começando com o Egito em 1934, já disputaram o Mundial. Camarões é o participante mais frequente, com oito participações em finais, Marrocos carimbou a melhor prestação de sempre do continente, em 2022, com as meias-finais.

Campos neutros

O Zimbábue, que foi expulso das últimas eliminatórias por não ter acertado o contrato de um ex-técnico, volta a sofrer com proibição, desta vez por interferência política na administração da federação local. O Zimbábue não joga uma partida internacional há quase dois anos e está entre os 19 países cujas instalações foram proibidas por não estarem de acordo com o padrão internacional. Esses países jogarão em campo neutro.

O Zimbábue permanecerá no Ruanda após a partida de abertura do Grupo C na quarta-feira e receberá a Nigéria, de José Peseiro no domingo. Os outros países proibidos de jogar em casa são Burkina Faso, Burundi, República Centro-Africana, Chade, Djibuti, Eswatini, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Lesoto, Namíbia, Níger, São Tomé e Príncipe, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Sudão.