Mundial-2026: Brasil com teste de fogo diante do Uruguai, Argentina procura a redenção com o Peru
O clássico entre Brasil e Uruguai encerrará o ano civil de 2024 no estádio Fonte Nova, em Salvador (Bahia, nordeste).
O empate na Venezuela (1-1) deixou a canarinha em quarto lugar, com 17 pontos. Naquela partida, os pentacampeões mundiais mostraram uma recuperação ao nível de jogo, mas Vinicius Junior falhou um penálti que poderia ter dado a terceira vitória consecutiva.
Para Dorival Júnior, apesar do empate, "o plano é continuar a fazer o que temos feito (...) tentar ser uma equipa ofensiva".
O desafio é grande diante de um adversário de peso, que venceu o Brasil no ano passado na primeira volta da qualificação e eliminou a canarinha nos quartas de final da Copa América dos Estados Unidos em 2024.
Sob o comando de Marcelo Bielsa, o Uruguai procura a terceira vitória consecutiva sobre a canarinha depois de um dramático triunfo por 3-2 sobre a Colômbia, deixando para trás a turbulência causada por Luis Suárez, que se retirou da seleção charrúa em setembro e questionou o tratamento dado pelo técnico argentino aos jogadores.
Com a vitória, o Uruguai tomou o segundo lugar da Colômbia, ambos com 19 pontos, mas com um saldo de golos melhor para a Celeste, e ficou a três pontos da líder Argentina.
Para o confronto, os dois técnicos têm desafios. O Uruguai não conta com Nahitan Nandez, por cartão amarelo, e o defesa Santiago Bueno, por lesão. No Brasil, Vanderson, suspenso, será substituído por Danilo.
A formação ofensiva está definida, com o astro do Real Madrid "Vini" liderando o Brasil e Darwin Nunez, do Liverpool, no centro do ataque celeste.
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Com Lionel Messi à disposição, mas com várias ausências, sobretudo na defesa, a Argentina tem a oportunidade de se redimir da surpreendente derrota por 2-1 na visita ao Paraguai, na quinta-feira, quando enfrentar no La Bombonera um Peru sem brilho, que começa a dar adeus à possibilidade de estar no Mundial-2026.
"Estamos a jogar e esperamos voltar ao bom caminho. A equipa tenta sempre, dá o máximo nos jogos", disse o treinador dos campeões do mundo, Lionel Scaloni, após a derrota em Assunção.
A Albiceleste quer encerrar o ano com uma vitória que a deixe mais perto da classificação.
Sob o comando do técnico uruguaio Jorge Fossati, os peruanos não desistem e ainda sonham em chegar ao sétimo lugar, o que lhes dá a chance de disputar um play-off com uma equipe de outra confederação. As seis vagas diretas para a Copa do Mundo já parecem um sonho impossível.
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O "inferno" de Barrranquilla estará novamente em chamas na terça-feira, quando a Colômbia tentar esquecer a derrota em Montevidéu contra uma seleção equatoriana que vem de uma goleada de 4-0 sobre a Bolívia.
Os Cafeteros estão em terceiro lugar com os mesmos pontos do Uruguai (19 pontos) e o Equador em quinto com 16.
O técnico argentino Sebastián Beccacece, que comanda a seleção equatoriana, disse que enfrentará os Cafeteros "com muita determinação e preparados para o momento em que tivermos de sofrer, e com a convicção de que vamos competir em igualdade de condições".
O compatriota Néstor Lorenzo, por sua vez, tentará terminar com a sua equipa no primeiro lugar de uma pré-Copa do Mundo que se está a revelar muito competitiva no topo.
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Em El Alto, a mais de 4.150 metros de altitude, a Bolívia recebe o Paraguai. Os guaranis deixaram a sua marca ao derrotarem os campeões mundiais, mas a altitude parece ser um antídoto suficiente para diminuir as expectativas do sexto classificado(16 pontos).
A Bolívia não tem dúvidas: se vencer os quatro jogos restantes em casa, poderá lutar por uma vaga no Mundial-2026 que será sediado pelos Estados Unidos, Canadá e México. Com 12 pontos, está em oitavo lugar, fora dos lugares que dão bilhete no momento.
Outra equipa que está à beira de um adeus é o Chile. A Roja, última colocada com seis pontos, recebe a Venezuela, que empatou em casa com o Brasil em 1-1.
A seleção chilena está em sétimo lugar, com 12 pontos, e precisa vencer para ficar perto das vagas diretas.