Recorde as incidências da partida
A partida começou com 30 minutos de atraso por culpa das chuvas na região de Maturín. O campo encharcado obrigou funcionários da Federação Venezuelana a entrarem no relvado para diminuir o prejuízo com rodos, com o esforço a ser recompensado com a confirmação da partida a ser dada pela equipa de arbitragem.
Quando o apito inicial foi dado, a bola rolou, mas com dificuldade, com várias poças ainda formadas, prejudicando o melhor andamento do confronto. Com muita dificuldade na construção de jogadas, bolas paradas tornaram-se uma arma importante.
E foi assim que a Argentina chegou à vantagem. O guarda-redes Romo saiu bem, mas mal e o esférico sobrou para Otamendi, com o central do Benfica a não ter dificuldades em colocar a bola no fundo das redes venezuelanas.
No final do primeiro tempo, uma outra jogada aérea quase terminou no golo de empate, com Otamendi a salvar a albiceleste no setor defensivo.
O guarda-redes Rulli, substituto de Dibu Martínez, fez a diferença para manter a vantagem argentina aos 2 minutos do segundo tempo, ao defender uma cabeçada de Herrera, mas nada pôde fazer quando Soteldo fez uma boa jogada pela esquerda, aos 20 minutos, antes de cruzar para o cabeceamento de Rondón, que deixou tudo igual.
Este empate mantém a Argentina na liderança isolada das eliminatórias, agora com 19 pontos, mais três do que Colômbia. Já Venezuela subiu para a 6.ª posição, dentro da zona de classificação para o Mundial de 2026, com 11 pontos, ultrapassando o Brasil, que tem 10 pontos.
Na próxima jornada, a Argentina recebe a embalada Bolívia, que chega de três vitórias seguidas, enquanto a Venezuela visita o Paraguai, com os dois jogos marcados para terça-feira.