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Mundial-2030: Estádio Hassan II tem condições para "receber a final", diz a empresa responsável

LUSA
O novo Estádio Hassan II de Casablanca
O novo Estádio Hassan II de CasablancaProfimedia
A empresa responsável pelo projeto do Grande Estádio Hassan II de Casablanca indicou esta quinta-feira que o recinto terá uma capacidade para 115.000 espetadores e poderá “receber a final” do Mundial-2030 de futebol, coorganizado por Marrocos, Portugal e Espanha.

Em comunicado, a firma norte-americana de arquitetos, que adjudicou a obra juntamente com um consórcio franco-marroquino, acrescentou que o estádio será “totalmente compatível” com as competições da FIFA e que será o maior do mundo.

A empresa explicou que o projeto do estádio tem como inspiração o formato das tendas marroquinas, semelhantes às existentes nos festivais tradicionais (moussem) do país do norte de África e que estará rodeado de uma zona arborizada.

Foi ainda detalhado que as extremidades do estádio terão capacidade para 29.500 espetadores, haverá níveis diferenciados junto às tribunais principais e que o recinto será coberto com um teto de alumínio.

O financiamento para a construção foi aprovado em outubro de 2023 e o projeto será implementado numa superfície de 100 hectares em El Mansouria, na província de Benslimane, 38 quilómetros a norte de Casablanca.

Em Portugal, os três estádios que irão acolher jogos do Mundial-2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.

De resto, o Estádio da Luz - o único dos três com capacidade mínima de 60.000 lugares - irá acolher uma das meias-finais da competição, revelou em abril o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes.

A oficialização da escolha de Portugal, Espanha e Marrocos como organizadores do Mundial-2030 será feita em 11 de dezembro, no congresso da FIFA.