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Neymar preocupa Brasil, Al Hilal e FIFA: quanto é que os sauditas vão receber de indemnização?

Antonio Moschella
Neymar é um bom jogador para lesões.
Neymar é um bom jogador para lesões.Profimedia
O Al-Hilal está lentamente a aceitar o facto de ter de prescindir do brasileiro Neymar (31 anos), por quem os sauditas pagaram uns astronómicos 90 milhões de euros no verão. O craque brasileiro rompeu os ligamentos cruzados num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo. Mais preocupante do que o tempo de convalescença, porém, é o valor da indemnização que a FIFA terá de pagar ao clube saudita.

A grave lesão sofrida no jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo contra o Uruguai, pela qual Neymar ficará afastado dos relvados durante pelo menos oito meses, é uma má notícia não só para o Brasil como para o Al Hilal. Na verdade, dadas as circunstâncias, a entidade que organiza o Campeonato do Mundo também terá de fazer cortes nos seus cofres.

A FIFA lembra-se de casos semelhantes. Se um jogador lesionado não puder jogar durante 28 dias ou mais seguidos, os clubes lesados serão compensados através do Programa de Proteção de Clubes. Os números concretos foram revelados por Eduardo Carlezzo, especialista em direito desportivo, numa entrevista ao diário espanhol Marca.

"A FIFA cobre um máximo de um ano de lesão por jogador, o montante da indemnização está limitado a 7,5 milhões de euros, enquanto o montante máximo pago por cada dia em que um futebolista não pode jogar é de 20.548 euros", explicou.

O caso de Neymar está abrangido pelo programa acima referido, pelo que o clube saudita pode pedir uma indemnização. "No entanto, o seu montante será certamente objeto de negociação. De facto, o limite de indemnização por lesão para todos os casos ao longo da época tem um limite máximo de 80 milhões de euros", acrescentou o advogado desportivo.

O brasileiro conseguiu disputar apenas três jogos do campeonato e dois da taça após a sua transferência do Paris Saint-Germain, marcando um golo pelo Al-Hilal. "Não é um período fácil. De facto, é o pior que já vivi. Sou forte, mas agora também vou precisar do apoio das pessoas que me rodeiam. Não é fácil passar por lesões e cirurgias, só que isto acontece apenas quatro meses depois de ter recuperado" confidenciou o jogador nas redes sociais.