Popovic, de 51 anos, é o sucessor de Graham Arnold, que se demitiu na passada sexta-feira, após uma derrota em casa por 1-0 contra o Bahrein e um empate 0-0 contra a Indonésia.
Estes resultados colocam em dúvida a qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá. A 10 de outubro, a seleção precisa de vencer a China e, depois, tem um jogo complicado fora de casa, no Japão.
As duas primeiras equipas qualificam-se para o Campeonato do Mundo e as três e quatro primeiras têm uma segunda oportunidade.
Segundo o diretor da Federação Australiana de Futebol, James Johnson, Popovic é "o melhor candidato possível".
"Tony é um líder e um estratega do futebol com provas dadas. Conhece o futebol australiano por dentro e por fora, conhece os jogadores e sabe o que significa ser um Socceroo. Por isso, é o homem ideal para levar a equipa para a frente. Com a sua experiência internacional, especialmente na Ásia, como jogador e treinador, ele conhece o panorama do futebol mundial e pode levar a Austrália ao sucesso", afirmou.
Popovic jogou 58 vezes pela Austrália e teve uma carreira de sucesso no Sydney United, Sanfrecce Hiroshima e Palace, onde se tornou um dos pilares da defesa e capitão.
Como treinador, ganhou a Liga dos Campeões da Ásia com o Western Sydney Wanderers em 2014 e terminou em primeiro lugar na época regular de 2018-19 com o Perth Glory.
Também trabalhou por pouco tempo no Karabukspor da Turquia e no Xanthi da Grécia.
Privilégio
"É um papel que implica muita responsabilidade. Este é um grande momento para mim e para a minha família. Receber a confiança para dirigir a nossa seleção nacional é um privilégio que não encaro de ânimo leve", disse Popovic, que estava desempregado desde a derrota do Melbourne Victory na final dos play-offs contra o Central Coast Mariners, em maio.
Arnold, que era o selecionador nacional desde 2018, chegou aos oitavos de final com a Austrália no Campeonato do Mundo de 2022, no Qatar, igualando o seu melhor resultado de sempre.