Raphinha afirma-se como marcador de livres do Brasil após fim de jejum de 19 anos
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Foi de Raphinha o golo que abriu o marcador para a seleção brasileira, numa bela cobrança de livre aos 43 minutos. Do lado direito da área venezuelana, Raphinha acertou no ângulo da baliza do guarda-redes Romo, que foi batido, vendo a bola bater na trave antes de cruzar a linha e morrer do outro lado das redes.
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Depois de marcar, também de livre direto, contra a Colômbia, no dia 2 de julho, na Copa América, Raphinha voltou a deixar a sua marca num lance de bola parada pela seleção brasileira contra a Venezuela. Os dois golos credenciam o extremo do Barcelona a ser o marcador de livres oficial da equipa do técnico Dorival Jr., algo que a seleção brasileira procurava há muito tempo.
Fim do jejum
Antes do jogo contra a Colômbia, o último golo de livre direto do Brasil tinha acontecido em 2019, com Raphinha a colocar um ponto final numa espera de cinco anos, após o golo de Philipe Coutinho. Em Eliminatórias, a espera era ainda maior: 19 anos, com Roberto Carlos a marcar, também contra a Venezuela, em 2005.
Conhecido pela qualidade dos seus jogadores, o Brasil ainda faz os seus adeptos sentirem falta de um cobrador de livres diferenciado, daqueles que costumam levar perigo para a baliza adversária a cada oportunidade de bola parada perto (ou não) da área.
Raphinha tem mostrado, na seleção brasileira, a boa fase, que o faz ser um dos principais jogadores do Barcelona na atual temporada. Pelo clube catalão, são 12 golos na LaLiga e Champions em 17 jogos, além de nove assistências.