O técnico da albiceleste também levantou dúvidas sobre a presença do craque Lionel Messi na partida da próxima terça-feira contra a Bolívia, a 3.600 metros de altitude, em La Paz, após a substituição, a três minutos do final, do autor do golo da vitória dos campeões mundiais.
Scaloni explicou que "Messi pediu a substituição, se não, eu não o tiro (do jogo)", e em seguida considerou que "depois vamos avaliar para ver o que ele tem, mas pediu-me a mudança".
"Amanhã (sexta-feira) farão exames para ver o que ele tem. Se ele estiver bem, vai viajar e jogar. Se não estiver bem, veremos o que fazemos. É tudo muito recente", comentou o técnico.
Além disso, Scaloni disse estar orgulhoso do jogo que os jogadores fizeram. "Foi incrível, com o nível de exigência que esse jogo tinha. Foi jogado no limite, como um jogo das Eliminatórias deve ser jogado. Em muitos lugares do campo foi disputado no mano a mano, vencemos muitos duelos e nos que perdemos recuperámos rápido".
"Acreditamos que estas eliminatórias são as mais difíceis do mundo. Temos que saber que não somos invencíveis, que podemos sofrer como sofremos hoje", acrescentou Scaloni.
O comandante da seleção argentina elogiou o defesa Cristian Romero, destaque da partida, e ponderou que "não se pode dizer muito do jogo que fez. (...) Ele acha que é o He-Man".
"Ele é um defesa incrível. Às vezes, tem que poupar alguns avanços, porque se cansa e deixa a equipa um pouco mal posicionada. Mas o jogo que ele fez foi incrível. Prefiro que ele faça isso do que se deixar levar. Fez um jogo completo", acrescentou o técnico sobre o defesa que joga no Tottenham.
Para Scaloni, foi um dia especial. A data da partida marcou cinco anos como treinador da Argentina. O técnico admitiu que "quando comecei, não imaginava que ficaria por cinco anos. Parece que foi há pouco tempo e na verdade foi há muito tempo. Houve momentos difíceis. É quando percebes que o tempo passou. Vais melhorando com a experiência, com mais jogos".