"Os clubes têm de encontrar formas e meios de lhes dar tempo de jogo ao mais alto nível. Esse é o nosso problema na Alemanha. Temos talento suficiente, mas não estamos a conseguir dar aos rapazes tempo de jogo na zona de transição neste momento", disse Wück. Espanha e França já estão mais adiantadas nesse processo.
"É preciso dar confiança aos rapazes", enfatiza o treinador de 50 anos. A "grande vantagem" da equipa nacional sub-17 foi a confiança mútua. "Confiamos nos jogadores e os jogadores confiam em nós. Isso não pode ser uma via de mão única. Os clubes profissionais das três principais ligas não têm essa confiança", disse Wück.
Em Surakarta, na Indonésia, a equipa de Wück garantiu o seu primeiro título de campeão do mundo neste escalão etário numa final dramática contra a França, após uma decisão por grandes penalidades. "Algo único" para o Wück.
Recorde o Alemanha-França na final do Mundial Sub-17
Uma equipa "que tem uma mentalidade, que quer sempre lutar, que está sempre pronta a dar tudo em campo, apimentada com bons valores individuais" é "quase imbatível", disse o treinador de futebol: "E nós provámos isso".