Heide, que viajou para o Mundial sub-17, na Indonésia, como número dois, foi promovido ao onze inicial devido à lesão de Max Schmitt - e fez duas defesas na vitória por 4 -2 nos penáltis, contra a Argentina.
Recorde o Argentina-Alemanha
"Simplesmente louco. Konsti mostrou que todos são importantes na nossa equipa. Todos têm de estar prontos para jogar, ele é o melhor exemplo", disse Osawe.
"Onde é que o foram buscar?"
O presidente do Haching, Manfred Schwabl, também elogiou efusivamente o seu pupilo, em entrevista ao Münchner Merkur, e previu grandes coisas para o guarda-redes.
"Konsti joga connosco desde os sub-11. Na altura, perguntei ao treinador: de onde é que ele veio? Ele está a bater bolas em todo o mundo", disse.
O inesperado herói das meias-finais, acrescenta o dirigente, tem "todos os pré-requisitos para uma grande carreira. Ele tem o tamanho, o caráter e a frieza".
O próprio Heide estava efusivo após a sua estreia no Mundial.
"Eu sabia que se tivesse que jogar ou se me deixassem jogar, eu estaria lá", disse o guarda-redes que, tal como todos os seus companheiros de equipa, estava "feliz e orgulhoso por estar agora na final".
Depois de ter conquistado o título de campeão europeu, ganhar o Campeonato do Mundo seria "inacreditável para Heide.
"Mas acho que ainda temos de trabalhar muito para o conseguir. Nunca nenhuma equipa alemã de sub-17 foi campeã do mundo, isso seria um pedaço de história", lembrou.
Na final do próximo sábado (12:00), a França, vice-campeã europeia, espera a Alemanha.