Espanha - Alemanha (08:30)
Para os europeus, o encontro mais marcante acontece logo a abrir os quartos de final. Espanha e Alemanha são duas seleções com tradição no futebol de formação e apresentam jovens talentos que merecem o seu espaço de destaque nesta competição.
Os alemães, que contam com a geração campeã da Europa de sub-17, têm um registo 100% vitorioso até aqui, com Max Moerstedt, avançado do Hoffenheim, a destacar-se em frente às balizas - três golos marcados. Ouedraogo, de 17 anos, já titular na equipa principal do Schalke 04, não tem sido muito utilizado até então, isto porque no meio-campo germânico há um médio com toque... espanhol. Falamos de Noah Darvichm, esquerdino contratado este verão pelo Barcelona.
Em La Roja, destacam-se, como é habitual, os jovens de La Masia. Nomeadamente o talentoso Marc Guiu, já utilizado na equipa principal do Barcelona. Quim Junyent, também proveniente da formação catalã, tem sido uma das surpresas do torneio.
Brasil - Argentina (12:00)
Finalizado o Clássico europeu, segue-se o Clássico sul-americano. É previsível que as cenas de pancadaria a que assistimos no Brasil-Argentina, de apuramento para o Mundial-2026, não se repitam, mas este confronto de identidades promete ser o ponto alto deste Mundial sub-17.
Com o melhor marcador da competição, Agustín Ruberto (5 golos), a Argentina promete causar dificuldades perante um Brasil que, pelo talento disponível, é o grande candidato ao título.
Kauã Elias, craque do Fluminense, está apenas a um golo do rival argentino na luta pelo prémio de melhor artilheiro, mas neste Mundial é o jovem Estevão, de 16 anos, que encanta. O esquerdino do Palmeiras, já apelidado de "Messinho", tem sido o principal entertainer deste Mundial sub-17 e mostra capacidade para se destacar como melhor jogador desta prova.