Na quinta-feira, um tribunal de Nanterre, nos arredores de Paris, recusou o pedido de suspensão da venda do troféu que os herdeiros do falecido futebolista tinham exigido, alegando que a peça tinha sido roubada durante um assalto a um banco em outubro de 1989, em Nápoles.
O advogado da família de Maradona anunciou mais tarde que iria recorrer da decisão. Ao mesmo tempo, foi apresentada uma outra ação judicial, confirmou à AFP a procuradoria de Nanterre.
Neste contexto, a casa de leilões Aguttes decidiu adiar a venda, que deveria acontecer na quinta-feira em Neuilly-sur-Seine, outra cidade nos arredores da capital.
"A nossa missão é organizar leilões nas melhores condições, tanto para o vendedor como para os compradores", declarou o diretor da empresa, Maximilien Aguttes, num comunicado, acrescentando que "este clima litigioso" e as "incertezas" que gera não permitem assegurar o processo de venda.
O antiquário, que não especificou a data do novo leilão, assegurou ter adquirido a Bola de Ouro num leilão em 2016 "num único lote" composto por centenas de troféus, a maioria de pouco valor.
O troféu que premiou Diego Maradona em 1986 foi atribuído pela revista France Football ao melhor jogador do Campeonato do Mundo, mas não faz parte da Bola de Ouro atribuída ao melhor jogador do ano, que na altura estava reservada aos jogadores europeus.