Vidal recua no regresso à seleção: "De certeza tive palavras que me enganei"
"Disse várias coisas sobre os jogos. O que eu senti, eu disse", disse Vidal em conferência imprensa esta terça-feira.
Em outubro passado, o veterano médio questionou o seleccionador chileno, o argentino Ricardo Gareca, por não o ter chamado a ele e a outros jogadores da apelidada Geração de Ouro, que venceu a Copa América de 2015 e 2016, mas não se qualificou para os Mundiais da Rússia-2018 e do Catar-2022.
"Eu queria voltar antes, mas quando cheguei aqui, falamos com o treinador (Gareca). Nunca tínhamos falado antes e esclarecemos as coisas", disse sobre a sua relação com o seleccionador.
Vidal, ex-jogador de Barcelona, Bayern de Munique, Juventus e Flamengo, nunca tinha sido convocado por Gareca desde que assumiu o banco chileno, em janeiro passado.
"Foram dois dias muito agradáveis, voltar (ao local) onde estive toda a minha vida a representar o país. Falei com toda a gente, com o treinador. O ambiente é muito bom", disse Vidal.
A chamada de Rei Arturo aconteceu um dia depois de conquistar o título de campeão chileno de 2024 com o Colo Colo. Há uma semana, esteve envolvido num escândalo, juntamente com outros jogadores da sua equipa, numa discoteca de Santiago, onde uma mulher os acusou de a terem agredido sexualmente.
La Roja visita o Peru, na madrugada de sábado, e recebe a Venezuela, na quarta-feira, dois jogos fundamentais para manter as esperanças de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.
O Chile é o último classificado nas eliminatórias sul-americanas, com cinco pontos após dez dos 18 jogos disputados, sete pontos atrás da Bolívia, que está na zona de repescagem.
As eliminatórias dão seis vagas para o Mundial e a sétima tem a possibilidade de uma repescagem contra uma equipa de outra confederação.