Recorde aqui as incidências do encontro
As contas eram fáceis de fazer para a turma de João Santos: um empata bastava para vencer o grupo e avançar na prova, sendo que até uma derrota poderia bastar para que os lusos seguissem em frente.
Com isto em mente, o seleccionador ainda assim não facilitou e fez alinhar os habituais titulares, com um início de jogo algo conturbado depois do remate ao poste de Enzo Sternal, logo aos três minutos. A iniciativa de jogo pertencia aos franceses, de forma concedida pela equipa das quinas, que tentava controlar e gerir os ritmos.
Não houve grandes lances de perigo, pelo menos até à meia hora. Numa jogada de insistência, os franceses forçaram pelo flanco direito com Rayane Messi a fugir pela linha de fundo e a colocar no coração da área, onde apareceu Sternal completamente sozinho para inaugurar o marcador.
A resposta, no entanto, foi imediata. Num belo lance individual, Rodrigo Mora com uma bela receção partiu para cima da defesa e, de trivela, lançou Afonso Patrão na área que, à ponta de lança, recebeu, rodou e rematou de ângulo apertado sem preparação, apanhando o guardião desprevenido e restabelecendo a igualdade, com que se chegou ao intervalo.
Se a primeira parte não teve muita emoção, o reatamento foi uma pasmaceira, pelo menos do lado português. A França ainda foi tentando descobrir caminhos para a baliza de Diogo Ferreira, mas os lusos não somaram qualquer remate na segunda parte.
Aos 81 minutos, Gabriel Silva tentou tirar a bola dos pés de um adversário, mas inadvertidamente acabou por isolar Molebe que, à saída do guarda-redes, rematou forte sem hipótese de resposta de Diogo Ferreira. O guardião brilhou nos últimos instantes, primeiro ao negar o bis a Molebe com uma excelente defesa com os pés, depois ao espalmar o remate fora de área de Louer.
Ainda assim, apesar da derrota, Portugal avança no primeiro lugar do Grupo D e é acompanhado pela Inglaterra, no segundo lugar.