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No Estádio Alphamega, em Limassol, no Chipre, os transalpinos faturaram por Federico Coletta (07 minutos) e Francesco Camarda (16 e 50), impedindo a reedição dos triunfos logrados pela equipa nacional no Campeonato da Europa da categoria em 2003 e 2016, estes como sub-17, e em 2000, 1996, 1995 e 1989, no anterior formato de sub-16.
Além de ter piorado o registo negativo entre golos marcados e sofridos (30-34), Portugal manteve-se com 13 vitórias em finais e passou a somar 17 derrotas, tombando de novo frente à Itália, que tinha infligido o deslize anterior (0-1), em 2023, no Europeu de sub-19.
Os lusos desfizeram um registo 100% vitorioso em finais continentais de sub-17, escalão substituto dos sub-16, que vigorou entre 1982 e 2001 e tinha ditado os outros quatro cetros, em 1989, 1995, 1996 e 2000.
No somatório desses dois períodos, Portugal segue com o estatuto de segundo país com mais troféus, ao continuar com seis, três abaixo da recordista Espanha, adversária por si derrotada em 2003 e 2016, num total de 14 presenças no top 4 em 40 edições da prova.
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A equipa treinada por João Santos prolongou o recente ciclo negativo das seleções lusas em finais, já que a derrota com a Itália em 2023 tinha sido precedida pelos desaires ante Espanha (2-0), no Europeu de sub-19, em 2019, e Alemanha (1-0), em sub-21, em 2021.
O resultado mais destacado do futebol português foi alcançado no Euro-2016 de seniores, graças ao tento solitário do suplente Éder, aos 109 minutos, frente à anfitriã França (1-0), que, na altura, deixava o balanço num equilibrado 12-12 entre finais vencidas e perdidas.
Naquele mesmo ano, a seleção de sub-17 arrebatou o título europeu e quebrou um ciclo de cinco derrotas seguidas em decisões, nas quais se incluía a primeira da seleção AA, derrotada em casa pela Grécia (1-0) na final do Euro-2004, no Estádio da Luz, em Lisboa.
As outras aconteceram no Mundial de sub-20 (3-2 após prolongamento, com o Brasil, na Colômbia-2011), no Europeu de sub-21 (4-3 nos penáltis, volvido um empate 0-0 em 120 minutos, face à Suécia, na República Checa-2015) e em dois Campeonatos da Europa de sub-19 (2-0 com Itália, no Liechtenstein-2003, e 1-0 com a Alemanha, na Hungria-2014).
A anterior vitória datava de 2003, quando os sub-17 bateram a Espanha (2-1) na final da única edição do Europeu dessa categoria disputada na condição de anfitriões, em Viseu.
Os títulos mundiais de juniores de 1989 e 1991, em finais com Nigéria (2-0, em Riade) e Brasil (4-2 nos penáltis, após 0-0 no prolongamento, em Lisboa), respetivamente, eram, até 2016, os principais feitos da história das seleções lusas, cuja estreia remonta a 1921.
No total, e além dessas duas finais (uma de sub-19 e outra de sub-20), Portugal ganhou ainda um Torneio Internacional de Juniores, dois Europeus de sub-18 e outro de sub-19.