Recorde aqui as incidências do encontro
João Santos (selecionador de Portugal):
“Avalio esta fase de grupos como extraordinária. Se nos dissessem que seria assim, agarraríamos a situação com duas mãos. Sabíamos que a França era uma grande equipa e não podemos esquecer este percurso, com três grandes seleções.
Era importante ficar em primeiro lugar, sabíamos que contas tínhamos a fazer. O objetivo era fazer um golo, e se não sofrêssemos o segundo golo, tínhamos um resultado mais próximo da realidade do jogo.
A França utilizou os nossos erros, não tivemos paciência em alguns momentos, também fruto da juventude desta gente. Sabíamos que passaríamos em primeiro e tivemos de agarrar essa situação.
Hoje (segunda-feira), falharam algumas situações. As nossas vitórias também foram sofridas. Hoje (segunda-feira), a França foi mais feliz nas suas oportunidades. A preocupação do resultado também podia ter contribuído para isso, e a França é uma equipa rápida, com jogadores possantes. O objetivo era este e só podemos valorizar o percurso que fizemos.
Agora, temos de descansar e pensar na Polónia. É um adversário contra quem já jogámos no Torneio de Desenvolvimento, contra quem ganhámos. Mas será um jogo diferente, a Polónia fará pela vida. Teremos de estar ao nosso melhor nível. Temos de estudar a Polónia e dar mais um passo em frente”.
Afonso Patrão (jogador de Portugal, autor de um golo)
“Sabíamos que este grupo seria muito difícil. Se nos dessem um papel a dizer que ficávamos em primeiro, assinávamos por baixo.
Estamos felizes por ter passado, não pela derrota. Estamos a pensar já na Polónia.
Toda a gente sabe que os quartos de final e a meia-final é só um jogo, na fase de grupos são três. Estes jogos são de mata-mata e vamos dar tudo.
Já jogámos contra a Polónia, sabemos que será difícil. Sabemos das nossas qualidades e estamos confiantes”.