Declarações dos jogadores da Seleção sub-21 na zona mista
Pedro Neto:
“Os Países Baixos tiveram o controlo do jogo. Temos de ser realistas, mas estávamos confortáveis a defender e eles tiveram uma ocasião na primeira parte. Ao intervalo, estava a dizer à equipa que tínhamos estado muito bem até ali e que éramos capazes de fazer o segundo golo, porque eles estavam muito subidos.
O oponente tem muita qualidade, mas distribui o jogo muito atrás. Depois, mais uma vez, houve um erro nosso e essa é uma forma de nos metermos a jeito. Há que acreditar até ao fim, fazer o nosso trabalho e esperar pelo resultado (diante da Bélgica, na terça-feira).
Temos muita qualidade e podemos fazer uma coisa muito engraçada. Infelizmente, hoje não foi a melhor maneira de acabar este jogo, mas temos de dar o máximo no próximo. Não falta entrega e organização, mas a equipa pode dar mais com bola e fazer melhor.
Em termos individuais, quero é que a equipa vá longe e possa ajudá-la a estar cá até 8 de julho (dia da final). Espero que tal aconteça. Continuaremos a trabalhar para ganhar o próximo jogo e ver onde é que ficamos. Depois, veremos o que acontece (na carreira)”.
Recorde as incidências da partida
Fábio Silva:
“Já sabíamos que íamos defrontar uma das melhores seleções que temos neste grupo e que teríamos de passar parte deste jogo sem bola e a defender muito. Os avançados tiveram de ajudar muito o coletivo em termos defensivos.
Há também que dar mérito ao adversário, que tem uma equipa compacta, bastante boa e com muita paciência na circulação da bola. Às vezes, é complicado aguentar o encontro todo a pressionar equipas com esta qualidade, mas acho que foi um bocado ingrato. Não podemos sofrer dois golos de bola parada a este nível, porque os erros pagam-se caro.
Não dependemos de nós próprios para seguir em frente, mas há que esperar e acreditar. Aquilo que depende de nós é ganhar o próximo jogo e é isso que vamos procurar fazer.
Tal como o ‘mister’ (Rui Jorge) referiu, podemos criar mais dano nas equipas adversárias quando temos a bola. Temos bons intérpretes para construir mais situações. Daquilo que me recordo, houve a chance do golo e outro remate. Não criámos muito ofensivamente”.
André Amaro:
“Sofremos dois golos de bola parada no torneio. É algo que temos de melhorar nos próximos treinos para não suceder mais nenhuma vez.
Sabemos que este resultado torna as contas um pouco mais difíceis, mas, enquanto for matematicamente possível, estamos na luta. Gostávamos de ter demonstrado mais nos dois jogos a qualidade que sabemos que temos, ficar com mais bola e decidir melhor no último terço. As coisas não estão a sair como queremos, mas resta um jogo pela frente.
Depois da forma como estivemos a maior parte do jogo em vantagem, mas sofremos o empate, a equipa estava um pouco em baixo. Ainda assim, este torneio é curto, temos jogado com poucos dias de paragem e há que erguer a cabeça, pois ainda é possível”.