Espanha quer chegar ao topo do grupo B do Europeu sub-21 contra a Ucrânia de Mudryk
Com Abel Ruiz recuperado depois de ter falhado um golo claro contra a Roménia (0-3) e de ter demorado 20 segundos a marcar contra a Croácia (1-0), a Espanha enfrenta a terceira e última jornada da fase de grupos contra a Ucrânia, que é, segundo o treinador, "uma das equipas que está a jogar melhor no Campeonato da Europa". Até agora, duas vitórias, três golos marcados e nenhum sofrido. Nenhuma das equipas sabe o que é sofrer um golo, pelo que só um empate 0-0 manteria o ritmo.
Tudo parece indicar que Dénia vai fazer alterações tendo em vista as últimas rondas. Ele tem o privilégio de jogar sem pressão e, portanto, é lógico que haverá algumas mudanças na equipa. Assim, jogadores como o próprio avançado, Sergio Gómez, Rodri Sánchez e Oihan Sancet poderão ser deixados de lado para que outros possam ter mais minutos (Hugo Guillamón não é utilizado apesar de ser internacional e Gabri Veiga ainda não sabe o que é ser titular).
O treinador está "mais do que tranquilo" , apesar das notícias sobre o futuro de vários elementos do plantel. Veiga pode ser um bom exemplo, mas não é de todo o único. Arnau Tenas, que foi o protagonista da conferência de imprensa antes do jogo, confirmou na segunda-feira que o Barça decidiu não renovar o seu contrato. Mesmo assim, diz que a sua mente está voltada para o torneio.
O grande nome da oposição é, sem dúvida, Mykhailo Mudryk. O motivo? Os 100 milhões de euros que o Chelsea pagou pelos seus serviços em janeiro deste ano. Segundo o Transfermarkt, o seu valor de mercado é de 50 milhões, enquanto toda a seleção, tendo a mesma fonte como referência, mal chega ao dobro desse valor. O antigo jogador do Shakhtar Donetsk ainda não se estreou devido a problemas físicos.
Paris-2024 em jogo
A um ano do início da competição, os Jogos Olímpicos também estão na ordem do dia. França já garantiu o seu bilhete e Inglaterra (uma clara candidata à vitória) também não conta porque está a disputar os Jogos Olímpicos como Grã-Bretanha e, além disso, não participa no futebol. Por conseguinte, estes dois países não serão rivais no que se refere ao cobiçado prémio.
Restam três lugares. A participação na final garantiria um lugar em Paris e a passagem às meias-finais também lhes daria uma grande oportunidade. Isso acontecerá se apenas um dos dois mencionados acima chegar até lá, embora possa ser necessário vencer uma hipotética partida pelo terceiro e quarto lugares. Se ambos chegarem até lá, será disputado um playoff entre os dois primeiros classificados dos quartos de final - nesse caso, o confronto de terça-feira pode ser mais importante do que o esperado. A conquista dos três pontos garantiria essa última oportunidade.