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Lucas Chevalier nas nuvens no Euro sub-21 depois de um jogo bem sucedido contra a Itália

AFP
Lucas Chevalier na quinta-feira.
Lucas Chevalier na quinta-feira.Profimedia
Um suplente de luxo. Preferido a Illan Meslier para iniciar o Euro sub-21 contra a Itália, Lucas Chevalier, o habitual guarda-redes suplente, fez uma grande exibição na quinta-feira e contribuiu para a vitória da França por 2-1. Tal como fez com o Lille esta época.

"Não estava a reclamar nada", explicou após a sua estreia surpreendente em Cluj (Roménia), com um enorme sorriso que parece nunca sair do seu rosto. "Se tivesse de ficar no banco, teria feito isso sem problemas. Fiquei um pouco surpreso. Mas estou aqui, eles me colocam em campo e eu jogo", asseverou.

E ele fê-lo muito bem. Aos 21 minutos, na sequência de um canto cobrado por Sandro Tonali, médio italiano, Chevalier saiu para afastar um cabeceamento do gigante Giorgio Scalvini, sozinho.

"Não foi a defesa mais difícil de fazer, mas fez-me entrar no jogo e marcámos logo a seguir", disse. Arnaud Kalimuendo abriu o marcador na jogada seguinte.

A parte mais difícil para Chevalier chegou no final do jogo, quando os italianos, a perder por 1-2, tentaram pelo menos um ponto. Aos 82 minutos, Chevalier entrou em campo com autoridade, salvando o golo da sua equipa e uma preciosa vantagem para os gauleses, que acabaram por vencer.

Os números de Chevalier
Os números de ChevalierOpta by Stats Perform

Olimpíadas na mira

O jovem guarda-redes de 21 anos, nascido em Calais, não se preocupou muito com o seu feito, que foi decisivo para a vitória da França. "No momento,estou a aproveitar o que me é dado. É um pouco como a história da minha jovem carreira. No Valenciennes (onde foi emprestado em 2021), lesionei-me, voltei, joguei e tive um bom desempenho logo de cara. No Lille (a época que acabou de passar), é a mesma coisa".

Inicialmente um guarda-redes suplente do brasileiro Léo Jardim, Chevalier aproveitou as falhas do titular para ocupar o seu lugar e nunca mais o deixar.

"Não consigo explicar. Também é preciso um pouco de sorte e as bolas certas para brilhar, mas é verdade que tenho a impressão de que os planetas estão a alinhar-se para mim. Como no clássico contra o Lens, que vencemos nesta temporada (1-0) e no qual me senti intocável", diz o jogador, fruto da formação do Lille e muito ligado ao clube.

Quando se tratou de promover Chevalier para substituir Meslier, que estava na equipa titular há dois anos, Sylvain Ripoll foi muito claro: "Com base nas recentes atuações de Lucas, seu dinamismo e suas atuações com o Lille no final da temporada, senti que minha escolha tinha que ser ele".

O que o treinador dos Bleuets não podia dizer é que Chevalier também representa o futuro. Nascido em 2001, ele está concorrendo a uma vaga no grupo que participará do torneio olímpico de Paris 2024, ao contrário de Meslier, nascido em 2000, que não poderá mais ser convocado.

A menos que Hugo Lloris decida sair da reforma internacional para uma última dança nos Jogos Olímpicos - cada equipa tem direito a três jogadores fora da idade -, a vaga deve ficar com Chevalier. Ainda nas nuvens.