Ucrânia vence favorita França e apura-se para as meias-finais e Jogos Olímpicos (1-3)
Recorde as incidências do jogo
A partida que contou com uma equipa de arbitragem portuguesa, liderada por João Pinheiro, começou bem, com os bleuets a mostrarem imediatamente a sua superioridade no jogo, controlando a posse de bola. Acima de tudo, as intenções eram boas. Os homens de Sylvain Ripoll marcaram o ritmo do jogo e a recompensa veio muito rapidamente.
Aos 19 minutos, Rayan Cherki levou a melhor sobre a defesa ucraniana com uma excelente finta de corpo e atirou a contar, na sequência de uma jogada de Bradley Barcola, que fez um excelente cruzamento.
Graças ao seu estilo de jogo direto, a equipa francesa expressou-se da melhor forma possível. Com efeito, apostou no jogo vertical, uma solução ideal face ao bloco baixo do adversário. No entanto, a Ucrânia subiu de nível e o jogo mudou radicalmente. Os ucranianos arriscaram mais com a bola nos pés e, em transição, começaram a atacar a defesa francesa. Acima de tudo, a defesa francesa estava a recuar e a perder a guarda.
Pouco depois da meia-hora de jogo, Mykhaylo Mudryk teve um momento de brilhantismo que o levou a sofrer uma falta à entrada da área, acabando por ser derrubado por Maxence Caqueret. O árbitro apitou e o médio Georgiy Sudakov converteu a grande penalidade (32 minutos). 1-1, e os bleuets tiveram de recomeçar do zero.
Mas as coisas não ficaram mais fáceis. Ainda antes do intervalo, a Ucrânia passou para a frente graças à dupla Mudryk-Sudakov, que chegou ao segundo golo através das costas da defesa francesa, pelo meio. O camisola 22 driblou Lucas Chevalier e atirou para a baliza deserta.
No segundo tempo, não houve revolta, com exceção dos poucos minutos que antecederam a entrada de Elye Wahi, que havia entrado em campo alguns minutos antes, e que foi anulado por fora de jogoaos 81 minutos. Acima de tudo, os bleuets quebraram aos 86 minutos, mais uma vez em transição. O capitão Artem Bondarenko fechou o caixão do adversário. A equipa francesa foi eliminada, e a desilusão foi grande. Do outro lado, a Ucrânia continua a surpreender a Europa do futebol.