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Feminino: Francisco Neto explica estreia de Andreia Bravo e deixa alerta sobre o Azerbaijão

Francisco Neto divulgou convocadas para o play-off
Francisco Neto divulgou convocadas para o play-offFPF
Francisco Neto, selecionador nacional de futebol feminino, anunciou a lista de 25 jogadoras convocadas para o play-off do Europeu frente ao Azerbaijão e, em conferência de imprensa, lançou o duplo compromisso com a congénere azeri.

Acompanhe as incidências da partida

Andreia Bravo: "É uma estreia na seleção, é uma jogadora que temos vindo a acompanhar há bastante tempo, tem vindo a afirmar-se no clube, tem tido minutos e com uma prestação bastante positiva. Tem características diferentes das médias que também temos e, pelo momento que está a passar, fazia sentido trazer e aportar uma média com aquelas características. Gosta de ter bola, joga num duplo pivot, uma estrutura que utilizamos muitas vezes e poderá acrescentar alguma coisa neste estágio".

Grupo fechado: "Temos sempre uma base bastante sólida de algumas jogadoras que trabalham conosco há muito tempo, têm conhecimento da nossa ideia de jogo. É sempre importante na seleção ter essas jogadoras, mas ao mesmo tempo ter um espaço aberto para as jogadoras que têm vindo a fazer boas prestações. Não estamos a pensar no Europeu, estamos focados no Azerbaijão. Nada vale pensar numa possível convocatória para o Europeu se não a concretizarmos. O que nos compete é ultrapassar este adversário e depois olhar em frente".

Diferenças ao pensar a convocatória: "Foi um verão onde tivemos algumas mudanças nas jogadoras, tiveram de fazer o processo de adaptação, de voltarem a reencontrar dentro de um contexto diferente. Isto tira as jogadoras da zona de conforto, mas estivemos muito próximos e a fazer observações no terreno e o que notámos é que as jogadoras conseguiram dar o passo em frente e estão a ter sucesso nos clubes para onde foram e isso pode ser uma mais-valia para a seleção. As mesmas jogadores, mas a alterarem a forma de entender o jogo. Temos feito um trabalho de muita proximidade, perceber os efeitos que estas mudanças teriam nas jogadoras, como é que se poderiam adaptar e ainda este fim de semana foi prova disso, muitas delas foram titulares nos seus clubes lá fora e isso é sinal da competência que as jogadoras portuguesas estão a ter a nível internacional".

Jogadoras em posições diferentes nos clubes: "É sinónimo da inteligência da jogadora portuguesa. Isso facilita nos clubes e na seleção, temos jogadoras que fazem diversas posições e nós, enquanto equipa técnica, saímos beneficiados. Elas têm rendimento em mais do que uma posição e para nós isso é ótimo. Temos vários exemplos de jogadoras a ter sucesso a desempenhar várias posições, é mérito e característica da jogadora portuguesa".

Versatilidade: "A Ana Rute já no último jogo, jogou na linha de três. Tem vindo a fazer esse processo conosco na linha defensiva. Nas nossas seleções de base, jogou sempre na linha defensiva. É mérito da Rute a sua capacidade de adaptação. Irá iniciar o estágio na linha defensiva, é isso que tem feito no clube. A Fátima já jogou conosco numa linha a três e a quatro, a média, é uma jogadora versátil. Em 2016, jogou a defesa esquerdo, é prova da capacidade de adaptação das nossas jogadoras".

Azerbaijão: "Tem vindo a crescer ao longo dos anos. Não tem um ranking muito alto, mas desde dezembro de 2021 tem vindo a ascender no ranking. Em casa, é uma equipa muito competitiva, consegue ter momentos onde cria algumas dificuldades aos adversários, com e sem bola. Tem jogadoras no Galatasaray, que está na fase de grupos da Liga dos Campeões. Olho para o Azerbaijão como Portugal há uns anos. É uma federação que está a fazer crescer o seu futebol feminino. Não gosto de falar em favoritismos. Em 2016, éramos do pote 4 e não foi isso que nos impediu de nos apurarmos. Temos dois jogos competitivos e queremos ganhar".

Favoritismo e apoio do público: "Esperemos que seja uma segunda mão para cimentar, mas a presença do público em Vizela será fundamental. Nos últimos anos, temos tido os portugueses conosco e a reação é positiva, as jogadoras superam-se e neste play-off esse apoio é necessário. É uma eliminatória, não gosto de dar percentagens, tenho noção que temos a responsabilidade de ter que passar esta eliminatória, mas isso é algo que nos compete dentro de campo e que impomos a nós próprio. Não é menosprezar o adversário. Queremos estar no próximo Campeonato da Europa. Temos de olhar para o Azerbaijão como olhamos para os jogos do Mundial e do Europeu. Se tivermos esta mentalidade, estamos mais próximos de conseguir ganhar".