Francisco Neto e o recorde de invencibilidade: "Passámos por muito sofrimento para chegar aqui"
Recorde as incidências da partida
Recorde de invencibilidade (10 jogos consecutivos sem perder): "Trajeto de evolução e competência, sustentado por uma base de jogadores que sabe receber as demais e tem sido um caminho partilhado de forma nítida. Tanto dentro da FPF, no staff e jogadoras, como nos clubes e associações, onde têm crescido. Têm feito um grande trabalho nesses clubes, e estamos atentos. É nesse equilíbrio que se formam as equipas, e queremos fazer a Seleção crescer. O registo agrada-nos imenso. Já tivemos um registo contrário, passámos por muito sofrimento para chegar até aqui. Temos estes 10 jogos, mas nada vale se não formos competentes nos próximos dois. Queremos conseguir este apuramento".
Diferenças para a República Checa: "A República Checa é uma equipa muito diferente. Muitas das suas jogadoras atuam no campeonato local, em dois clubes. Têm muita rotina, uma geração que tem a última oportunidade de aceder ao Campeonato da Europa. É uma geração que tem crescido muito, muito física, com jogadoras morfologicamente superiores ao que é a jogadora portuguesa. Isso torna a equipa mais perigosa. O padrão de problemas não será o mesmo. Precisamos de preparar-nos para algo a que não temos estado tão expostos".
Jogos mais desnivelados frente ao Azerbaijão: "Acho que fomos muito competentes e sérios. O futebol feminino tem crescido imenso. Acho que as equipas estão mais próximas; algumas já estão mais desenvolvidas, outras em processo. A seriedade permitiu que parecesse fácil. Há alguma diferença".
Leia a crónica da partida
Rotação na equipa: "Utilizámos 23 jogadoras (de 25 convocadas). Conseguimos dar minutos e uma carga alargada a todas as nossas jogadoras, transmitindo-lhes confiança pela competência que mostram nos clubes e trazem para a Aeleção. Isso mostrou que temos um grupo preparado para os desafios. Não há duas jogadoras iguais; todas trazem algo diferente e acrescentam a sua personalidade dentro de campo. O que gostamos de perceber é que, quando entram, acrescentam valor. É um sinal de que trabalham bem, esperam a sua oportunidade e conseguem corresponder".
Jogo no Estádio do Dragão: "Ir ao Dragão é algo muito importante para nós. É mais uma experiência no desenvolvimento das jogadoras. Já tivemos a oportunidade de jogar em estádios grandes, tanto no Mundial quanto no Europeu, e sempre que isso acontece damos um passo à frente em termos de competência, qualidade e espírito. Esperamos contar com os adeptos no dia 29 para vencer a República Checa".