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Francisco Neto: "No futebol, tudo pode acontecer se não formos sérios"

Rodrigo Coimbra
Francisco Neto, selecionador português
Francisco Neto, selecionador portuguêsFPF
A antevisão do selecionador nacional, Francisco Neto, ao segundo encontro diante o Azerbaijão, a contar para a segunda mão do play-off de acesso ao Campeonato da Europa. A equipa das quinas encontra-se com uma vantagem de 4-1.

Acompanhe as incidências da partida

Antevisão ao segundo jogo: "Mais leve, não; com o resultado que conseguimos, fruto da competência, isso alivia um bocadinho. Temos uma margem de manobra maior, mas a responsabilidade é a mesma, seja qual for o jogo. A responsabilidade de jogar perante os nossos adeptos tem de ser sempre igual. Passamos para as nossas jogadoras que a responsabilidade é sempre muito alta, e amanhã é mais uma oportunidade para mostrar o que temos vindo a fazer. É um grupo com caráter, personalidade e que quer continuar a escrever a história. Não podemos desperdiçar esta oportunidade".

Mudanças: "Quem acompanha esta Seleção sabe que, independentemente das alterações, elas não são feitas com base em experiências, mas no mérito. Temos um grupo que permite fazer várias alterações, mesmo quando não há esta vantagem no resultado. Confiamos na jogadora portuguesa, e cada uma traz algo diferente. Por isso, amanhã não será uma questão de experiência. Serão as melhores para poder fazer um bom jogo contra o Azerbaijão".

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Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

Após vantagem da primeira mão, é preciso uma entrada forte neste segundo jogo? "É sempre importante entrar bem nos jogos. Dizemos que os jogos não se ganham nos primeiros 15 minutos, mas podem perder-se se não formos competitivos. Entrar forte em nossa casa, a criar boas situações e com a seriedade com que o fizemos, marcou a diferença. Queremos e temos de ser iguais. Em função disso, as coisas tornam-se mais fáceis".

O que muda para o segundo jogo após o primeiro jogo: "O desconhecimento era apenas por nunca termos jogado contra eles. Fizemos a análise, o Azerbaijão era uma equipa que jogava em duas estruturas e as nossas jogadoras estavam preparadas para isso; na segunda parte, tivemos alguma dificuldade para adaptar a capacidade de pressão. Não fomos tão fluídos no domínio do jogo na segunda parte. Para amanhã, apresentamos os diversos cenários, com as várias estruturas, e, na estratégia de amanhã, temos de pensar como se fosse um jogo do zero. Mente aberta para estarmos preparados para os diversos cenários".

Leia a antevisão da capitã Dolores

República Checa ou Bielorrússia para o play-off 2: "Completamente focados no nosso. Completamente focados na nossa ideia e no que queremos deste adversário. Só amanhã vamos pensar em quem será o nosso adversário. Nem eles estão apurados, nem nós estamos apurados. No futebol, tudo pode acontecer se não formos sérios".