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Segurança, novas regras e lesões: as grandes preocupações dos jogadores ingleses

Reuters
Wembley, o maior estádio de futebol de Inglaterra
Wembley, o maior estádio de futebol de InglaterraAFP
Mais de 80% dos futebolistas profissionais ingleses acreditam que não está a ser feito o suficiente para lhes proporcionar segurança no campo, de acordo com um inquérito da Associação de Futebolistas Profissionais (PFA).

O inquérito foi distribuído a jogadores das três divisões abaixo da Premier League. Nas duas últimas épocas, o número de invasões de campo aumentou no final da época, quando os adeptos festejam os títulos, a promoção ou a manutenção. "Mais de metade dos jogadores da EFL inquiridos pela PFA afirmaram ter participado num jogo em que uma invasão de campo resultou na agressão ou assédio de um jogador", afirmou a PFA na quarta-feira.

"Menos de 20% consideram que foram tomadas medidas suficientes para identificar os responsáveis por invasões de campo, intimidação de jogadores e cânticos discriminatórios", pode ler-se ainda.

Preocupações com as novas regras

O inquérito também revelou que os jogadores estão preocupados com as novas regras sobre interrupções de jogo introduzidas pelo futebol inglês esta época. Seguindo a abordagem da FIFA nos Campeonatos do Mundo de futebol masculino e feminino, o organismo de arbitragem inglês declarou, em julho, que os árbitros passariam a contabilizar o tempo exato perdido com celebrações de golos, substituições e lesões.

O objetivo é prolongar o tempo em que a bola está em jogo, agora que os jogos duram regularmente mais de 100 minutos. "Quase 60% dos jogadores da EFL inquiridos pela PFA não apoiam as novas regras relativas ao tempo suplementar no final de cada parte", afirmou a PFA.

Mais lesões

Quase 60% dos jogadores afirmaram também acreditar que os jogos mais longos, em resultado das novas regras relativas ao tempo de jogo suplementar, irão provocar mais lesões nos jogadores. Os jogadores também sentem que "não estão a ter uma boa pausa entre as épocas" e quase um terço dos jogadores inquiridos disse não apoiar a utilização do árbitro assistente de vídeo (VAR).

"O objetivo de um projeto como este é identificar as áreas em que temos de trabalhar com os responsáveis pelo jogo e garantir que as opiniões dos jogadores são ouvidas e tidas em conta", afirmou Maheta Molango, presidente da PFA.