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Fluminense iguala pior registo em clássicos, com André e Fernando Diniz a exaltarem-se

Guilherme Bianchini
Diniz atenuou sequência negativa em clássicos
Diniz atenuou sequência negativa em clássicosMarcelo Gonçalves/Fluminense FC
O Fluminense foi eliminado do Campeonato Carioca ao empatar sem golos com o Flamengo neste sábado, no Maracanã, na segunda mão das meias-finais. Em quebra, o Tricolor chegou a 13 clássicos sem vitória e igualou o pior jejum da história, também registrado em 1961-1962 e 1995-1996.

André irritou-se ao ser questionado sobre a marca negativa após o Fla-Flu. O médio preferiu enaltecer as conquistas recentes do clube.

"Estão a apontar tanto que estamos há 13 clássicos sem vencer, mas esquecem de dizer que somos os atuais bicampeões do estadual e da Taça Guanabara. Acabamos de ser campeões da Libertadores. Voltámos, treinámos cinco dias, já jogámos a Supertaça, fomos campeões", ressaltou André em entrevista ao BandSports.

"Frisam muito do lado negativo. Tinham que falar mais do trabalho que vem sendo construído. O Diniz assumiu o Fluminense em 2022 perto da zona de despromoção. Naquele ano fomos terceiro do Brasileirão. No ano seguinte, campeão da Libertadores, bicampeão estadual. Então, acho que deveriam falar mais do trabalho positivo do que ficar a bater nessa tecla de clássicos sem ganhar", frisou o internacional canarinho.

Fernando Diniz subiu o tom na conferência de imprensa e também reclamou da importância dada ao jejum em clássicos. O técnico tricolor lembrou que o plantel principal iniciou a temporada quase um mês após os principais adversários, já que estava envolvido no Mundial de Clubes até o fim de dezembro.

"O Fluminense foi vice-campeão do mundo, ganhou mais um título internacional que não tinha, a Supertaça. E muitos de vocês ficavam a alemtnar os adeptos porque não ganhamos há 13 clássicos. E não ganhámos os últimos 13 clássicos, mas em circunstâncias completamente diferentes. Hoje (sábado) não ganhámos, mas podíamos ter. Está relacionado com o contexto. Muitas vezes a gente jogou e não ganhou, jogou com conjunto suplente ou com jogador expulso. Mas um dia vamos vamos ganhar, não vai ficar assim", desabafou Diniz.

Como precisava vencer por três golos de diferença para ir à final, o Flu adotou uma postura bem mais agressiva que a do jogo da primeira mão. Apesar do controlo da posse e de algumas chegadas perigosas, o Tricolor não conseguiu enquadrar um remate em todo o confronto.

"Em vez de focar que é uma equipa que deve ter um terço do orçamento do Flamengo, que joga de igual para igual, que no ano passado ganhou o Carioca, ganhou a Libertadores... Passaram 10 dias que ganhou a Supertaça, o pessoal acha que é fácil, jogar na altitude, depois virar aqui com um jogador a menos", acrescentou Diniz.

"Temos de nos fechar, como foi ano passado, quando tentaram. Estivemos aquela série sem ganhar, com um monte de lesionados, falaram logo em crise interna. Vamos ver como vai ser, vou esperar pela próxima. Estou a dizer isto para antecipar, porque parece que é tudo linear. Nunca há uma surpresa. Daqui a pouco, se tiver uma oportunidade, vamos ler 'tem problema interno', não pode jogar Ganso e Renato Augusto'", disparou o técnico.

Com a eliminação no Carioca, o Fluminense terá mais de duas semanas sem jogos. O conjunto só volta a campo na estreia da Libertadores, entre 2 e 4 de abril. Em busca do bi, o Tricolor conhecerá seu grupo em um sorteio desta segunda-feira.