Vasco pede que árbitro do empate com o Bangu nunca mais apite jogos do clube
Recorde as principais incidências da partida
O VAR não foi utilizado na partida, que foi disputada no Mané Garrincha, em Brasília. O árbitro de vídeo só será acionado no Campeonato Carioca nos clássicos e na fase a eliminar do torneio. A ausência da tecnologia aumentou as questões sobre as decisões de Tarcizo.
"O Vasco da Gama SAF enviou ofício à FERJ requerendo que o árbitro da partida, Sr. Tarcizo Pinheiro Caetano, nunca mais componha a equipa de arbitragem em jogos do Vasco da Gama, em qualquer função e/ou competição e também esclarecimentos sobre as decisões da arbitragem hoje", escreveu o Vasco nas redes sociais.
O Vasco questiona, dentre outros lances, a expulsão de Jair aos quatro minutos da etapa inicial, e o penálti de Medel, já nos descontos, em Gabryel Freitas. Na cobrança, o atacante João Maranhão determinou o empate com o Bangu (2-2).
O cruz-maltino ainda questiona dois cartões amarelos aplicados por Tarcizo em lances duros contra Erick Marcus e Zé Gabriel.
Leia o comunicado:
"Prezado Sr. Presidente (da Ferj),
É com indignação e tristeza que o Vasco da Gama SAF escreve à V.S.ª sobre os absurdos e inaceitáveis erros de arbitragem praticados pelo Sr. Tarcizo Pinheiro Caetano, árbitro central, na partida disputada na tarde deste domingo, 28 de janeiro, entre Bangu e Vasco da Gama SAF, em Brasília.
A expulsão do atleta Jair Rodrigues, do Vasco da Gama SAF, com aproximadamente 5 minutos da primeira etapa, além de absurda por se tratar de um lance casual de jogo, em que disputou a bola de forma justa e dentro das regras do jogo, passível no máximo de cartão amarelo, foi só o primeiro de uma sucessão de erros que prejudicaram imensamente nosso clube.
Os atletas Paulinho, Erick Marcus, Vegetti e Zé Gabriel foram agredidos em lances subsequentes, com entradas duras que sequer chegaram perto de disputar a bola, e inexplicavelmente o árbitro central não teve, nem de longe, o mesmo rigor.
Por outro lado, aplicou injusto cartão amarelo ao zagueiro João Victor, após equivocadamente (mais uma vez) marcar uma falta inexistente do atleta do Vasco da Gama SAF, pelo que provavelmente alegará em súmula “reclamação acintosa” – quando, se muito, houve um desabafo quanto à incompetência da arbitragem".