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Liga das Nações CONCACAF: México tranquilo para a final (0-3), EUA só no prolongamento (3-1)

AFP
México na final do torneio.
México na final do torneio.ORLANDO SIERRA / AFP
A seleção mexicana venceu de forma contundente em Arlington, no Texas, o Panamá e garantiu o regresso à decisão da competição da CONCACAF, onde enfrentará novamente os anfitriões, Estados Unidos da América, que passaram a Jamaica apenas no prolongamento, na final.

Panamá 0-3 México 

Dois golos de Edson Álvarez e Julián Quiñones na primeira parte garantiram a vitória tranquila do México, coroada com um golo espetacular de Orbelín Pineda, que levantou a multidão do AT&T Stadium.

Os onzes das duas equipas
Os onzes das duas equipasFlashscore

O México foi muito superior ao Panamá, num duelo entre duas das seleções da CONCACAF que vão disputar a próxima Copa América (20 de junho-14 de julho).

"O resultado é importante o resultado e também a forma como a equipa se apresentou, sólida na defesa e na frente. Fomos convincentes com três golos", disse Quiñones, extremo colombiano que se tornou cidadão mexicano em 2023, à TUDN, e estreou-se a marcar pela seleção.

"Estou sem palavras neste momento. O meu primeiro jogo como titular, o meu primeiro golo. É algo muito importante para mim e para a minha carreira. Estava ansioso por isso e aconteceu", afirmou.

A equipa de Thomas Christiansen procurava vingar-se da derrota na final da Gold Cup do ano passado, mas perdeu o fôlego em várias ocasiões desde o início, altura em que Guillermo Ochoa foi providencial. 

Os comandados de Jaime Lozano procuram o seu primeiro título na competição no domingo, contra os Estados Unidos, o seu adversário na final de 2021, que sobreviveu a uma semifinal de tirar o fôlego contra a Jamaica na quinta-feira.

EUA 3-1 Jamaica

A equipa norte-americana precisou de um autogolo de Cory Burke aos 90'+6 e de dois golos do suplente Haji Wright, já no prolongamento, para vencer a Jamaica por 3-1.

Os onzes de EUA e Jamaica
Os onzes de EUA e JamaicaFlashscore

A seleção de Gregg Berhalter sofreu logo aos 31 segundos, quando Gregory Leigh abriu o marcador para os caribenhos.

Bobby Reid, do Fulham, aproveitou um dos muitos erros defensivos do adversário para roubar a bola no flanco direito e cruzar para Leigh, que cabeceou para o fundo das redes.

Os EUA dominaram o resto da partida, foram para o intervalo com 83% de posse de bola, mas com poucas ocasiões de perigo.

A apenas três meses de sediar a Copa América, a equipe de Berhalter chegou ao empate no último canto, que foi cabeceado pelo guarda-redes Matt Turner. O defesa Miles Robinson cruzou e Cory Burke, do New York Red Bulls, cabeceou inadvertidamente a bola para dentro da própria baliza, levando os adeptos à loucura.

Haji Wright e Gio Reyna, dois jogadores que entraram em campo e confirmaram a sua importância para a equipa, aproveitaram a vida extra do prolongamento (3-1).

O talentoso jovem Reyna, alvo de uma enorme polémica com o treinador após o Mundial do Catar, salvou a sua nação com duas fabulosas assistências para os golos de Wright, aos 96 e 109 minutos.