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Arana faz autocrítica e explica pausa no hino: "É uma coisa que acontece em Minas"

Josias Pereira
Arana exaltou momento individual que atravessa na carreira
Arana exaltou momento individual que atravessa na carreiraRafael Ribeiro/CBF
O lateral-esquerdo do Atlético-MG, Guilherme Arana, foi um dos escolhidos para falar com a imprensa, em Orlando, na Flórida. O jogador vive uma disputa individual com Wendell pela titularidade na equipa comandada por Dorival Júnior mas, neste momento, está atrás nesta corrida.

Na vitória do Brasil sobre o México por 3-2 no último sábado, no Texas, Arana não repetiu as atuações consistentes do Atlético-MG, onde é titular absoluto e já disputou 23 das 26 partidas desta temporada. 

O lateral fez uma autocrítica, mas mostrou motivação para continuar a lutar pelo seu espaço dentro de uma seleção bastante competitiva e qualificada. 

"Estou a viver um excelente momento no meu clube. Realmente, na convocatória passada eu não estava ao nível que eu podia entregar. Contra o México, começámos bem a partida. Depois, falta entrosamento, o clima estava muito quente, mas com organização e paciência para lutar pelo resultado até ao fim, fomos felizes. Vivo um excelente momento e isso gera uma confiança muito grande. Espero fazer aqui o que faço no meu clube para me afirmar", declarou Arana.

Algo que chamou a atenção antes de a bola com o México foi o facto de Arana não ter cantado a parte do hino nacional que se refere ao resplandecer da imagem do Cruzeiro. O motivo é a rivalidade entre o Atlético-MG e o Cruzeiro em Minas Gerais. 

O jogador foi questionado sobre isso na conferência de imprensa, mas preferiu minimizar o gesto, destacando o orgulho de ser brasileiro e defender a seleção pentacampeã mundial. 

"É uma coisa que acontece lá em Minas. Mas eu tenho muito orgulho de estar aqui, de ser brasileiro. É um sonho de criança que se tornou realidade. Estou super focado e feliz por tudo o que tenho vivido. Agradeço ao professor Diniz por ter me convocado e agora ao Dorival por essa oportunidade", apontou Arana.